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Terça-feira, 22 de Setembro de 2020, 18h:41

Leitão diz que não ficará acuado se ‘desavisados’ o atacarem durante a campanha

Claryssa Amorim
Única News

(Foto: Assessoria/reprodução)

O candidato pelo PSDB ao Senado na eleição suplementar deste ano, Nilson Leitão, declarou que o seu objetivo é fazer uma campanha propositiva, mas que não ficará acuado se algum “desavisado” resolver atacá-lo. Ele afirma que não ficara “indefeso” e responderá à altura quando for conveniente.

“É claro que se algum adversário desavisado resolver ao invés de fazer campanha com propostas, me atacar, eu vou responder a altura que for conveniente. Mas, sempre trabalhei plantando as minhas árvores e não derrubando as dos outros. Não gosto desse tipo de política”, declarou.

Leitão, que já foi deputado federal, conseguiu a proeza de emplacar, em sua primeira suplência, Júlio Campos, do Democratas, garantindo popularidade e mais votos na baixada Cuiabana. Como 2º suplente, escolheu o ex-vereador de Rondonópolis, José Márcio (PL).

Ele está concorrendo com mais 10 candidatos ao Senado Federal: Carlos Fávaro (PSD), Nilson Leitão (PSDB), José Madeiros (Podemos), coronel Rúbia Fernanda (Patriota), Valdir Barranco (PT), Elizeu Nascimento (PSL), Pedro Taques (SD), Euclides Ribeiro (Avante), Procurador Mauro (Psol), Reinaldo Morais (PSC) e Feliciano Azuaga (Novo).

O ex-deputado federal ressaltou que a sua campanha tem dois objetivos principais: a redução da desigualdade regional e a criação de programas e projetos para dar oportunidades às pessoas que estão menos assistidas pelo Estado.

Ele comentou que foi o parlamentar que mais apresentou propostas, em oito anos de mandato em Brasília, para todas áreas, mas reconhece que tem ainda muitas bandeiras a defender, como a redução da máquina pública.

Sobre conseguir unir os dois senadores “legítimos”, Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PL), em seu arco de alianças, Leitão comentou que, sem dúvida, essa ajuda “engrossa” a chapa. Além de Jayme e Fagundes, conseguiu também o apoio do líder do Governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal Bosco, do presidente da Casa, deputado Eduardo Botelho, ambos do Democratas, e ainda Zé Marcio – representante da Região Sul em sua chapa.

Segundo ele, com essa aliança de peso, vai conseguir “unir” todo o Estado e poderá ser chamado de “Mato Grosso por inteiro”. “O apoio do DEM e PL, sem dúvida, vem reforçar muito a chapa. A estrutura política desses partidos com o apoio também dos senadores Wellington Fagundes e Jayme Campos, que traz outros como Dilmar Dal Bosco e o presidente da Assembleia, acaba engrossando a chapa. Assim a gente consegue fechar todo esse estado.”

“O foco é reduzir a desigualdade regional, pois algumas regiões são ricas e outras precisando ainda do básico”, disse.

A respeito do mandato “tampão” de Carlos Fávaro (PSD), que ocupa interinamente a vaga deixada pela senadora cassada Selma Arruda (Podemos), a fim de garantir representatividade do Estado, Nilson Leitão criticou que o governador Mauro Mendes (DEM) tenha usado de sua influência e publicidade para beneficiar o candidato.

“Foi publicizado isso. É lógico que o Governo usou a estrutura da advocacia do Estado para defender a posse dele. Sobre os trabalhos dele no Senado, não tenho notado nada que chamasse a atenção para o Carlos Fávaro”, disse.