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Quarta-feira, 23 de Setembro de 2020, 07h:15

Adolescente acusada de matar Isabele presta depoimento sobre o caso nesta quarta, 23

Única News
Da Redação

(Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto)

A adolescente B.O.C, de 15 anos, acusada de matar a amiga, Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, com um disparo de arma de fogo, no dia 12 de julho, no condomínio Alphaville I, deve prestar depoimento sobre o crime, nesta quarta-feira (23) para a 2ª Vara da Infância e da Juventude de Cuiabá. O ato processual, que ocorre em segredo de justiça, acontecerá por videoconferência.

B. é responsável pelo disparo que matou Isabele, responde por ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso. Por meio de nota, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), informou que a representação já foi recebida.

O empresário Marcelo Cestari, pai da adolescente atiradora, foi indiciado pelos crimes de posse de arma de fogo, homicídio culposo (sem intenção de matar), por entregar a arma para adolescente e por fraude processual. Cestari será julgado em outro processo

A menor chegou a ser internada após decisão judicial em 15 de setembro, porém, ganhou liberdade um dia depois em decisão do desembargador Rui Ramos Ribeiro, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Conforme o desembargador, a adolescente tem se apresentado espontaneamente a todos os atos do processo. Inclusive ela compareceu à delegacia após a decretação da internação, duas horas depois da determinação.

A defesa da família Cestari ainda não pronunciou sobre o assunto.

Entenda o caso

Bel, como era chamada pelos amigos, foi encontrada morta no dia 12 de julho, no banheiro da casa da família Cestari, com um tiro na cabeça. A autora do disparo é a amiga B.O.C., de 14 anos. Ela alega que o tiro foi involuntário.

O tiro entrou na região da narina e saiu pela nuca. A arma usada foi uma pistola PT .380, que pertence ao sogro da acusada. Em depoimento, o namorado dela afirma que ele não deixou a arma carregada.

No dia do acidente, Marcelo chegou a ser preso por posse ilegal. Ele pagou uma fiança de mil reais e foi liberado no mesmo dia.

A mãe de Isabele, Patrícia Ramos, disse em depoimento que não acredita que o tiro foi acidental e luta por justiça.