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Terça-feira, 24 de Novembro de 2020, 18h:00

Única sobrevivente só foi poupada por estar grávida

Da Redação
Única News

Foto: PMMT

Na chacina que aconteceu em Aripuanã (a 1.203 km de Cuiabá) em que quatro pessoas foram brutalmente assassinadas e seus corpos foram encontrados na manhã desta segunda-feira (23), uma quinta vítima conseguiu escapar com vida após a súplica de seu marido, Jonas dos Santos, 25 anos, um dos mortos na matança.

A esposa de Jonas está grávida e por esse motivo foi poupada pelos criminosos de ser executada após os apelos do marido assassinado.

Nesta segunda-feira quatro pessoas, sendo três da mesma família, foram encontradas mortas na região de um garimpo ilegal da zona rural de Aripuanã.

De acordo com as informações, os criminosos matariam cinco pessoas. Porém, Jonas pediu que a mulher não fosse executada enquanto as vítimas eram levadas para uma região de mata.

Os suspeitos atiraram contra as vítimas e em seguida levaram a sobrevivente para Juína. Na cidade, ela foi abandonada e "orientada" a não fazer denúncia.

Foram mortos Deuzilene Tavares Viana, de 41 anos, conhecida como "Babalu", o filho dela, Luiz Felipe Viana Antônio da Silva, de 19 anos, o marido dela, Leôncio José Gomes, de 40 anos, e Jonas dos Santos, de 25 anos, que era amigo da família.

As vítimas foram mortas a tiros, mas apenas Babalu teve seu corpo carbonizado por ter sido deixada próxima ao automóvel que foi incendiado.

De acordo com o boletim de ocorrência, Jonas e a esposa grávida iriam para Juína (a 737 km de Cuiabá) e pegou carona com a família. Eles foram abordados e algemados pelo grupo de criminosos.

Equipes da Politec de Juína, assim como policiais civis, estiveram na região para dar início às investigações. A suspeita é de que a chacina tenha relação com o garimpo da região.

Babalu, além de uma das líderes do garimpo, seria proprietária de uma boate na região.