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Terça-feira, 24 de Novembro de 2020, 17h:17

Sargento da PM denuncia subtenente por estupro; o abuso aconteceu na UPA do Verdão

Única News
Da Redação

(Foto: PM-MT)

Uma sargento da Polícia Militar identificada pelas iniciais E.M.B. denunciou ter sido estuprada por um subtenente dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Verdão, em Cuiabá. A PM usou suas redes sociais para realizar a denúncia. O relato foi feito na segunda-feira (23), mas segundo ela, o crime ocorreu no dia 5 de junho.

Segundo a militar, ela e o superior faziam plantão da noite na unidade de saúde. Em determinado momento, E.M.B teria pedido para o chefe comprar água para ela. O militar teria dito que iria levá-la para comprar, foi quando o subtenente teria pego a chave da viatura e seguido até o 10º Batalhão. Ela diz que lá tomou água e quando voltou, ele teria a forçado a tocar no pênis dele.

"Eu bebi água, enchi a garrafinha e, quando eu voltei para viatura, ele pegou minha mão e colocou em cima do p... dele. Estava com o p... ereto e eu não o estimulei, nem nada. Eu falei com ele: sub, estamos de serviço, não temos como fazer esse tipo de coisa, me respeita por favor, não há possibilidade de acontecer qualquer coisa”, relatou a vítima.

Ao retornar na UPA, a militar afirmou que no local o subtenente teria dito que eles precisavam fazer uma ronda interna. A militar relatou que isso já tinha sido feito, mas que o superior teria insistido. Durante essa ronda, o militar a teria empurrado para uma sala escura e a estuprado, conforme o relato dela.

“Me agarrou, arrancou minha máscara, me beijou a força, um beijo bem prolongado, conseguiu tirar minhas calças, praticar conjunção carnal, pênis-vagina, e abaixou minha cabeça para forçar sexo oral", disse.

Para se desvencilhar da situação, a militar teve que falar para o subtenente que eles precisavam terminar o ato em outro lugar.

“Não tenho condições, se o senhor quer fazer alguma coisa, vamos fazer fora daqui. Acho que ele se sentiu com esperanças e parou o ato”, contou a vítima.

E.M.B. contou que só conseguiu denunciar depois de ter entrado em pânico após terem dito que ela iria trabalhar sozinha no Comando Regional 1 e pensou que seria violentada novamente pelo superior.

Por meio de nota, a Corregedoria informou que o caso já está sendo investigado.

"A Corregedoria Geral da Polícia Militar informa que um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurando a esse respeito já foi concluído, está sob análise para posterior remessa à Vara Militar", informou a assessoria.