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Quarta-feira, 25 de Novembro de 2020, 14h:13

Meta de vacinação contra poliomielite ainda não foi alcançada e campanha continua em Cuiabá

Única News
com Assessoria

Foto por: Ascom SES-MT

“Os responsáveis pelas crianças de 1 ano até 4 anos, 11 meses e 29 dias que ainda não as levaram para serem vacinadas contra a Poliomielite precisam ir até o posto de saúde mais próximo para que a criança seja imunizada. Ainda estamos muito abaixo da meta de imunização e precisamos melhorar esse índice, para reduzirmos o risco de reintrodução do poliovírus selvagem no país”. Este alerta é de Sandra Horn, responsável técnica de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com ela, até o momento apenas 41% do público alvo foi vacinado.

“A campanha nacional aconteceu entre os dias 05 e 30 de outubro, mas não atingiu a meta em Cuiabá, por isso decidimos estendê-la até o dia 30 de novembro. Faltando poucos dias para terminar a prorrogação da campanha, ainda estamos longe de meta. Temos aproximadamente 34.500 crianças nessa faixa etária e precisamos vacinar 95% desse total”, explica.

Ela ressalta que os postos de saúde estão tomando todos os cuidados sanitários para evitar a contaminação pelo coronavírus e relembra aos pais ou responsáveis que eles também precisam fazer sua parte.

“Todos que forem às unidades de saúde devem usar máscara, lembrando que ela é indicada para pessoas acima dos 2 anos. Aqueles que estão com sintomas gripais ou tiveram contato com alguém nestas condições devem adiar a vacinação, e manterem-se isolados até buscarem uma unidade de saúde para atendimento e realizar a vacinação após a melhora dos sintomas”, disse.

É preciso levar o cartão de vacina, cartão do SUS ou documentos pessoais das crianças que serão imunizadas.

Poliomielite no Brasil

O Brasil não detecta casos desde 1990 e em 1994 recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a Certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem do seu território, juntamente com os demais países das Américas e vem envidando esforços para atingir a meta dos indicadores preconizados pelo Ministério da Saúde para manutenção do país livre da doença. No entanto, as coberturas vacinais municipais ainda são heterogêneas, podendo levar a formação de bolsões de pessoas não vacinadas, possibilitando a reintrodução do poliovírus. Dessa forma, a realização da Campanha se justifica para reduzir os bolsões de não vacinados e proteger a população contra a doença.