(Foto: reprodução)
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (DEM), acredita que não seja o momento propício para realização de um plebiscito sobre a preferência dos cuiabanos por VLT ou BRT.
A proposta do plebiscito é do deputado federal Emanuelzinho (PTB), que busca o apoio da Assembleia para que o projeto seja enviado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), que ficaria responsável pelo pleito. Seria feita uma espécie de campanha, inclusive com divulgações em emissoras de rádio e TV, sobre as duas opções. Por fim, a população votaria em urna sobre qual modal prefere.
Para Botelho, fazer essa pesquisa popular só atrasaria ainda mais a solução para as obras do modal, que estão paradas há seis anos.
“Eu acho que não há ambiente. Se for fazer um plebiscito, vai atrasar ainda mais e colocar mais uma pedra no problema, na questão das nossas avenidas, que estão aí destruídas. Se quiser paralisar de novo e ficar essa discussão, pode fazer, mas é um caminho que vai atrasar ainda mais”, disse.
Em 21 de dezembro, o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou sua decisão – unilateral – de trocar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo Bus Rapid Transit (BRT). Segundo ele, há mais de 4 mil páginas de um estudo técnico que provam a viabilidade do modal.
A Assembleia Legislativa, inclusive, já aprovou que o Estado altere o objeto do convênio com a Caixa Econômica Federal, destinando os recursos para o BRT.
Para Botelho, a escolha está feita e não há mais que “perder tempo”. É preciso união para finalizar o modal escolhido pelo governo.
“Se nós queremos que faça algo é que peguem esse projeto que já foi definido e todos trabalhemos por ele. O projeto do BRT já foi definido pelo governo, já foi alterado, já está fazendo o projeto. Então, seria o caso de todos nós trabalharmos para apoiar esse projeto”, concluiu.