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Aparecida Neves, tia da menina Soraya Camila, de 12 anos, que morreu afogada no último domingo (17) em uma piscina da Vila Militar em Cuiabá, afirmou que a mãe da menor chegou a pular na piscina para tentar resgatá-la, mas que o corpo já foi retirado sem vida. A criança está sendo velada nesta segunda-feira (18).
A tia, que é irmã do pai da vítima, o sargento da Polícia Militar Claudiney Neves, afirmou que a mãe confiou em deixar Soraya e a irmã mais nova na piscina pelo fato de ter um salva-vidas no local. Os responsáveis pela criança moram quase em frente à piscina, e foram avisados do afogamento pela irmã.
Ao chegar no local, a mãe pulou na piscina, em uma tentativa de resgatar a menor, mas não obteve êxito. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas a criança já tinha morrido.
A família aponta negligência e abandono de posto por parte dos salva-vidas que estavam no local, que também teria outras crianças. Eles teriam dito que foram beber água no momento – contudo, de acordo com o boletim de ocorrência, o salva-vidas teria ido almoçar.
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“A mãe e o pai estavam em casa, moram quase em frente, e confiaram de deixar as crianças na piscina por conta de ter guarda-vidas. Mas, não estavam presentes. Eles alegaram estar bebendo água, aí ao jornal alegou estar em horário de almoço. Eu não sei qual foi a razão, mas eu entendo que em um posto desse, quando alguém sai, o outro tem que assumir imediatamente, e não foi o que aconteceu”, afirmou, em entrevista nesta segunda à TV Centro América.
Aparecida ressaltou que o momento é muito delicado para toda a família: “é uma dor indescritível, a gente não tem como mencionar a dor que estamos sentindo, a gente está sofrendo. São três filhos, a Soraya era a caçula, era o xodó dele”.