Aline Almeida
Única News
O produtor rural Gilberto Eglair Possamai foi condenado a pagar R$ 60 mil de indenização após acusar o desembargador Nicanor Fávero Filho (já falecido) de vender sentenças no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MT). A decisão foi proferida pela juíza Olinda de Quadros Altomare, da 11ª Vara Cível de Cuiabá.
Possamai denunciou Nicanor no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no entanto, o procedimento investigatório foi arquivado. O magistrado entrou com ação de danos morais e materiais contra Possamai alegando que a denúncia apresentava fatos distorcidos da realidade. Como a imprensa local passou a noticiar as informações, Nicanor ponderou que isso lhe prejudicou em sua honra e imagem.
A magistrada concluiu que a conduta do produtor rural afetou a reputação do desembargador. “As matérias jornalísticas foram reproduzidas pelos principais meios de comunicação do Estado, se tratando de jornais de grande circulação, imputando ao autor a prática de ato que não possuía qualquer elemento que fundamentasse e/ou comprovasse a narrativa fática, o que causou enorme abalo ao autor, tanto pessoal quanto profissional”, completou estipulando indenização na quantia de R$ 60 mil por danos morais.
Possamai foi eleito, em 2018, primeiro suplente da senadora Selma Arruda (PSL). Porém, o diploma foi cassado pela Justiça Eleitoral após o entendimento de que a chapa foi eleita após a prática de caixa 2, que é dinheiro não contabilizado para a campanha eleitoral.
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