Aline Almeida
Única News
A 51ª Zona Eleitoral recebeu ação contra o ex-deputado Mauro Savi por supostas fraudes em sistemas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) em 2014. A ação é oriunda da Operação Dríades, que investigou um suposto esquema que teria fraudado R$ 104 milhões da Sema através da inserção de dados falsos no sistema Sisflora (Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais), que geravam créditos indevidos a madeireiras.
A denúncia aponta que, para obter recursos para campanha eleitoral, Savi teria negociado créditos florestais inexistentes com madeireiras da região. O ex-presidente da Assembleia Legislativa José Riva também é apontado como membro do esquema. Conforme o Ministério Público, a organização criminosa emitiam e cancelavam guias florestais, visando a multiplicação de créditos florestais indevidos para os Estados de Goiás e Pará. No total, foram 2.022 operações, o que teria gerado um crédito indevido de 148.873,9964 m³ de madeiras, de diversas espécies, para aqueles Estados.
A propina era recebida por uma servidora do Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora) e pelo marido dela. O dinheiro era depositado na conta do marido da servidora e, posteriormente, repassado às assessoras de Riva e Savi. A ação, que tramitava na 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, foi remetida à Justiça Eleitoral.
Também foram denunciados e respondem a um processo separado pelo caso o ex-deputado José Riva, Juliana Aguiar da Silva (servidora da Sema) e seu marido Wladis Borsato Kuviatz; Fabrícia Ferreira Pajanoti e Silva (assessora de Mauro Savi); Jacymar Capelasso (ex-assessora de Riva); Paulo Miguel Renó (servidor da Sema, em Cuiabá); Eliana Klitzke Lauvers (prima de Mauro Savi e vereadora de Nova Monte Verde) e seu marido Audrei Valério Prudêncio de Oliveira.
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