11 de Julho de 2025
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JUDICIÁRIO Segunda-feira, 28 de Novembro de 2022, 07:56 - A | A

28 de Novembro de 2022, 07h:56 - A | A

JUDICIÁRIO / PARA DEZEMBRO

Justiça marca audiência de Paccola em caso de adulteração de arma

Aline Almeida
Única News



O juiz da Vara Militar de Cuiabá, Marcos Faleiros, redesignou para 16 de dezembro a audiência em que o vereador cassado e policial militar, Marcos Paccola responde por processo de adulteração de registro de arma. Além de Paccola, são réusCleber de Souza Ferreira, Thiago Satiro Albino e Sada Ribeiro Parreira.

Os militares foram alvos da operação Coverage, acusados de envolvimento no esquema de adulteração de dados de uma arma utilizada em sete crimes de homicídio (quatro tentados e três consumados) praticados pelo grupo de extermínio denominado Mercenários em Cuiabá e Várzea Grande.

A defesa requereu a redesignação da Sessão de Julgamento, pela impossibilidade de comparecimento no Julgamento designado para o dia 29 de novembro de 2022. "Considerando a manifestação do Advogado, que utiliza de sua prerrogativa de ausência no dia da Sessão, não resta alternativa senão a REDESIGNAÇÃO a Sessão do Julgamento para o dia 16 de dezembro de 2022, as 16h00min", destacou Faleiros.

Contra Paccola, o Ministério Público ofereceu denúncia por falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistema de informações. 

A operação Coverage e a operação Mercenários foram deflagradas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), respectivamente, em 2019.

De acordo com a investigação realizada pela Promotoria Militar com o apoio do Gaeco, a partir de provas compartilhas pela Polícia Civil, devidamente autorizada pelo Poder Judiciário, exame balístico comprovou que uma pistola tipo Glock, 9 mm, pertencente ao tenente Cleber de Souza Ferreira foi utilizada em 7 crimes de homicídio (4 tentados e 3 consumados) praticados pelo grupo de extermínio denominado Mercenários.

Conforme as investigações, com a finalidade de obstruir as investigações relacionadas aos referidos homicídios, os policiais militares articularam a alteração do registro da arma de fogo, mediante falsificação documental e inserção de dados falsos em sistema da Polícia Militar, tudo para ocultar que na data dos 7 crimes de homicídios a pistola já estava em poder do tenente Cleber de Souza Ferreira.

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