Ari Miranda
Única News
A 1ª Vara Criminal da cidade de Sinop (480 Km de Cuiabá) marcou para as 13h30 do dia 28 deste mês a primeira audiência de instrução, para interrogatório de Edgar Ricardo de Oliveira (30), acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelo homicídio qualificado de sete pessoas em uma chacina, ocorrida na tarde do dia 21 de fevereiro (feriado de carnaval) deste ano. A decisão é da juíza Rosangela Zacarkim dos Santos.
Além de Edgar, a magistrada intimou dois policiais da divisão de homicídios de Sinop, para participarem de audiência de instrução e julgamento, com objetivo de serem inquiridos sobre a denúncia movida pelo MPE.
Em 23 de março deste ano, a promotora de justiça Carina Dalmolin, do MPE, ofereceu a denúncia contra Edgar. Ele e seu comparsa, Ezequias Souza Ribeiro (27) são apontados como autores da chacina, ocorrida no Bruno Snooker Bar, em Sinop. Entretanto, 24 horas depois do crime, Ezequias morreu em confronto com policiais militares. Antes disso, a Polícia Civil havia indiciado Edgar por sete homicídios qualificados e um na modalidade tentada.
Além dos homicídios qualificados, todos cometidos por motivo torpe, ele foi indiciado por furto qualificado, roubo circunstanciado, posse irregular de arma de fogo de uso restrito e crime ambiental.
RELEMBRE O CASO
Conforme a denúncia, na manhã do dia 21 de fevereiro, Edgar e Ezequias estiveram no Bruno Snooker Bar apostando dinheiro em jogos de sinuca. Eles perderam cerca de R$ 4 mil para uma das vítimas, Getúlio Rodrigues Frazão Júnior. Em seguida, foram embora do local.
Já no período da tarde, Edgar retornou ao bar acompanhado de Ezequias e chamou Getúlio para novas partidas de sinuca, também com apostas em dinheiro, e perderam novamente. Revoltados com a derrota, os dois foram embora do local e retornaram armados.
Reprodução

Vítimas da 'Chacina de Sinop'.
Enquanto Ezequias, de pistola na mão, rende e acua os homens em um canto do bar, Edgar vai até a caminhonete em que eles estavam e volta com uma escopeta calibre 12 em punho, com a qual e efetua seis tiros à queima-roupa contra as vítimas. Seis morreram na hora. A sétima vítima morreu no hospital.
Morreram na chacina: Orisberto Pereira Sousa, Elizeu Santos da Silva, Josue Ramos Tenorio, Adriano Balbinote, Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, a filha dele, Larissa de Almeida Frazão, de 12 anos, e o proprietário do bar, Maciel Bruno de Andrade Costa.
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