20 de Junho de 2025
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PARANÁ Sexta-feira, 20 de Junho de 2025, 16:51 - A | A

20 de Junho de 2025, 16h:51 - A | A

PARANÁ / NO PARANÁ

Trabalhador que teve corda de segurança cortada ao limpar fachada morre em acidente de moto

Em 2024, Mayk Ribeiro quase despencou do sexto andar de prédio na capital após morador cortar corda a que ele estava preso

Manuella Mariani, Felipe Ribeiro
G1



O trabalhador Mayk Gustavo Ribeiro da Silva, que repercutiu nacionalmente em 2024 após ter a corda a que estava amarrado cortada durante a limpeza de um prédio de Curitiba, morreu em um acidente de moto na capital paranaense.

A batida foi bairro Pinheirinho, na quinta-feira (19), de acordo com a advogada de Mayk, Herliane Marmitt.

Segundo o registro de ocorrência da Polícia Militar (PM-PR), não foi possível identificar no local da batida as causas do acidente de Mayk, que estava sozinho quando se acidentou. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O trabalhador tinha 29 anos.

O corpo dele foi encaminhado à Polícia Científica. O velório será no sábado (21), no Cemitério Municipal de Itanhaém, em São Paulo.

Em 14 de março de 2024, Mayk realizava a limpeza da fachada do 6º andar de um edifício no bairro Água Verde, preso a uma corda amarrada no topo do prédio.

Durante o trabalho, o morador Raul Ferreira Pelegri, que vivia na cobertura, no 27º andar, cortou a corda com uma faca. A queda só foi evitada graças a um equipamento de segurança chamado trava-quedas, segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR) informou à época.

Na ocasião, Mayk estava a uma altura de aproximadamente 18 metros.

Após o corte da corda, a polícia foi acionada e encontrou Raul em um dos quartos do apartamento, onde ele foi reconhecido pela vítima e preso em flagrante. Ele foi levado à Casa de Custódia de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Poucas semanas depois, em 5 de abril, Raul morreu no Hospital Angelina Caron, também na RMC, após ser internado com dificuldades respiratórias. A Polícia Penal do Paraná informou que a causa da morte foi pneumonia.

A defesa de Raul afirmou, na época, que ele enfrentava problemas com dependência química e havia solicitado a internação dele em uma clínica particular, mas o pedido de liberdade provisória foi negado pela Justiça.

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