Christinny dos Santos
Única News
Dois dos alvos da operação deflagrada pela Polícia Civil, em Cuiabá e Várzea Grande, nesta terça-feira (30), durante a investigação que apura o assassinato do advogado Renato Nery, são integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, segundo o delegado Bruno Abreu.
Abreu explicou que os alvos são integrantes da mesma família e uma das 'pistas' que fez a polícia chegar até eles, foi o veículo utilizado no crime. As investigações prosseguem e o “cerco está se fechando”, afirmou o delegado.
Além disso, segundo delegado, o terceiro criminoso, alvo de mandando em Guarantã do Norte, afirmou saber que era investigado e por isso resistiu à entrada das equipes na residência, bem como escondeu a arma que seria apreendida. Durante as investigações, a Polícia Civil apurou que o registro de arma em nome do bandido é do mesmo calibre da utilizada no crime.
“As armas dele que ele tem registrada são Glock, uma arma Glock de 9mm, justamente os calibres das munições que foram encontradas na cena do crime”, contou o delegado, explicando que a perícia exata ainda precisa ser realizada, mas devido a não apreensão das armas, será postergada.
O caso
Renato Nery foi baleado em frente ao seu escritório na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, no dia 05 deste mês. De acordo com as informações preliminares, um dos tiros teria atingido a cabeça do advogado. Ele foi socorrido ainda com vida e encaminhado a um hospital na Capital, onde passou por cirurgia, mas morreu no dia seguinte ao atentado.
Segundo o delegado Bruno Abreu, o caso é tratado como execução, mas a motivação do crime ainda é apurada e será mantida sob sigilo. As diligências para esclarecer detalhes sobre a execução e identificar os envolvidos no crime estão em andamento. O celular da vítima foi recolhido e encaminhado para a equipe de perícia para identificar possíveis suspeitos.
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