Elloise Guedes
Única News
A defesa do empresário Marcelo Martins Cestari, pai da menor B.O.C., de 15 anos, acusada de atirar e matar Isabele Guimarães, de 14 anos, requisitou perícia de DNA do sangue apresentado na pistola Imbel .380, usada no dia do crime. Segundo o advogado da família, Artur Osti, o objetivo é saber se o sangue encontrado na arma é mesmo o de Isabele.
O advogado ainda pediu a perícia em 17 cartuchos de munição, perícia complementar na pistola usada no homicídio e nova perícia de microscopia eletrônica no banheiro da casa da família, no condomínio Alphaville, em Cuiabá.
Marcelo e sua esposa, Gaby Soares de Oliveira Cestari, foram denunciados pelos crimes de homicídio culposo, fraude processual, posse ilegal de arma de fogo, entrega de arma de fogo a menor e corrupção de menores.
Consta nos pedidos que as provas periciais “são indispensáveis para esclarecer a verdade, até aqui bastante alterada pela seletividade dos trabalhos feitos na fase inquisitorial. A elucidação da dinâmica dos fatos, possibilitando, portanto, a correta qualificação jurídica a ser dada ao resultado morte que atingiu a vítima”, pontuou o advogado.
A maleta plástica (case) em que era transportada a arma do crime, também deve passar por nova perícia. Segundo Osti, a intenção é saber se foram encontrados resquícios de pólvora na parte interior ou exterior do case ou elementos químicos inerentes à explosão de espoleta.
Em relação à perícia da arma, a pistola Imbel .380, é para identificar sua eficiência para disparo. O pedido busca responder questionamentos sobre o carregamento de projétil na câmara e cano, bem como acionamento de gatilho e disparo.
Os pedidos foram protocolados pelo advogado dos Cestari, na ação penal contra o casal, que tramita na 8ª Vara Criminal da Capital, em 3 de dezembro. A ação ainda não obteve resposta.
Reprodução/Instagram

Entenda o caso
Isabele foi morta na noite de 12 de julho, na casa da amiga B.O.C., hoje com 15 anos, com um tiro que transfixou sua cabeça, entrando pelo nariz e saindo na nuca. A menina tinha passado o dia todo na casa da família Cestari, com a amiga, os pais dela e seus irmãos e os namorados de duas delas. Isabele morreu por volta das 22h.
B. alegou tiro acidental. Disse que tinha ido atrás de Isabele em um banheiro, com um case contendo duas armas nas mãos. Esse case teria caído e, ao se levantar, perdeu o equilíbrio e atirou sem querer na amiga. No entanto, a Polícia Civil descartou essa versão e a menina vai responder por crime análogo à homicídio doloso – quando há intenção de matar.
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