Foto: Reprodução / VGNotícias

Uma das empresas alvo da operação Encilhamento da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quinta-feira (12), teria perdido mais de R$ 2 milhões que estavam investidos em fundos de pensões, que foram investigados. As informações foram concedidas pelo presidente do Instituto de Seguridade Social dos Servidores Municipais de Várzea Grande (Previvag).
De acordo com Juarez, o Instituto investiu entre 2013 e 2014, cerca de R$ 8 milhões nos fundos de pensões vinculados ao Postalis (dos Correios) e Serpros (do Serviço de Processamento de Dados do governo federal), destes, mais de R$ 2 milhões já estão perdidos.
“A Previvag tinha investido R$ 8 milhões nesses fundos de pensões investigados, mas já temos conhecimentos que deste valor R$ 2 milhões já estão perdidos. Mas, foi nos repassados que após o final das investigações como também de todo o processo judicial, o município poderá ingressar com ação judicial contra as empresas responsáveis por esses fundos e buscar o ressarcimento”, declarou.
Porém, segundo a PF, os valores dos fundos de pensão, que são uma opção de investimento para possibilitar a aposentadoria complementar do trabalhador, eram remetidos para empresas por decisões políticas e não técnicas e usados em esquema de “lavagem de dinheiro”.
A operação
Policiais federais e auditores-fiscais da Receita Federal cumprem 60 mandados de busca e apreensão e 20 mandados de prisão temporária expedidos pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, nos estados de SP, RJ, MG, PR, MT, SC e GO.
Com o avanço das investigações, foram identificados 28 Institutos de Previdência Municipais. Estes investiram em fundos que, direta ou indiretamente, adquiriram papéis sem lastro. Foram identificados o envolvimento de uma empresa de consultoria contratada pelos Institutos de Previdência e elementos que apontam para corrupção de servidores ligados a alguns Institutos de Previdência.
Estão sendo investigados, até o momento, 13 fundos de investimento. No 2º semestre de 2016 foi constatada a existência de R$ 827 milhões em apenas oito destes fundos, dinheiro que, em última análise, destina-se ao pagamento das aposentadorias dos servidores municipais.
Os investigados responderão, na medida de suas participações, por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (artigos 4º, 5º, 6º e 7º, III, da Lei nº 7.492/86), fraude à licitação (artigo 90, da Lei nº 8.666/93), corrupção ativa e passiva (artigos 317 e 333, do Código Penal) e lavagem de dinheiro (artigo 1º, da Lei nº 9.613/98), com penas de 2 a 12 anos de prisão.
Haverá entrevista coletiva às 11h no auditório da Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, localizada na Rua Hugo D’Antola, 95 – Lapa de Baixo. (Fonte VGNotícias)
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