Euziany Teodoro
Única News
A empresária Mariana Vidotto, acusada de extorsão e de armar um esquema para prejudicar o advogado Cleverson Contó, alvo de várias denúncias por agressões físicas, psicológicas e sexuais de várias mulheres, afirmou que nunca exigiu qualquer pagamento a ele para fazer silêncio sobre o caso. Pelo contrário.
Segundo ela, foi Contó quem ofereceu essa quantia em acordo de dissolução de união estável, com divisão de bens, pois moravam juntos há seis meses.
A imprensa teve acesso a áudios de conversa entre um advogado de Mariana e um advogado de Cleverson, em que o representante dela tenta entrar em acordo sobre o valor oferecido. Além disso, o atual advogado de Contó, Eduardo Mahon, afirma que Mariana tentou chantageá-lo pedindo a quantia de R$ 500 mil, em troca de fazer silêncio sobre a relação dos dois.
No entanto, segundo o atual advogado de Mariana, Francisco Faiad, foi justamente o contrário. Cleverson Contó teria oferecido os R$ 500 mil no acordo de dissolução, mas com uma cláusula de "extrema confidencialidade" sobre qualquer detalhe da união estável. Mariana não teria aceitado essa proposta e não assinou o documento. Veja:
Única News
“Informamos que Mariana se recusou a assinar o acordo devido a uma cláusula de silêncio proposta por Cleverson. O termo acordava que a vítima jamais poderia citar os episódios de violência sofridos durante a relação. O senhor Cleverson Contó tentou incluir isso e Mariana não aceitou o acordo. Por isso a vítima não recebeu absolutamente nenhum valor a título de meação pela união estável que foi dissolvida”, escreveu Faiad.
A empresária nega qualquer tentativa de extorsão, como argumenta a defesa do advogado. Nem mesmo o que lhe cabia no acordo de dissolução da união estável, recebeu. “Ratificamos que não há nenhum tipo de extorsão. Tanto é verdade que Mariana não aceitou sequer receber a parte que ela teria direito pela divisão pela união estável que tiveram”.
Para a defesa, Cleverson Contó tenta reverter os fatos. “Por fim, lamentamos a tentativa da defesa de Clerverson Contó em querer inverter os fatos e esconder os atos violentos cometidos pelo advogado contra diversas vítimas distintas que já relataram as agressões sofridas às autoridades policiais.”
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