Claryssa Amorim
(Foto: Divulgação)
O ex-assessor da 2ª Vara Criminal, Pitágoras Pinto de Arruda, preso na operação ‘Regressus’, na manhã desta quarta-feira (25) em Cuiabá, cobrava R$ 15 mil para livrar um preso da cadeia ilegalmente. As afirmações são do juiz Geraldo Fidélis, que declarou ainda que ele usava senhas restritas do Judiciário para efetuar a progressão de pena.
Segundo o juiz Fidélis, Pitágoras trabalhou com ele durante sete anos, até que se desconfiou e denunciou à Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesp).
A investigação levou à prisão também do golpista Marcelo Nascimento da Rocha, conhecido como ‘Marcelo Vip’ e o traficante Márcio Batista da Silva, conhecido como ‘Dinho Porquinho’.
Marcelo Vip, ficou conhecido nacionalmente como o maior golpista do Brasil e ainda inspirou a criação do filme ‘Vips histórias reais de um mentiroso’. O filme retrata a história de que ele que se passava por filho do dono da ‘Gol Linhas Aéreas’ para dar golpe.
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), investiga 35 processos de progressão de pena que estão sob suspeita.
O delegado titular da GCCO, afirmou que Marcelo e Márcio deixaram a cadeia, sendo que um estava em semiaberto e outro em livramento condicional, com atestados falsos de estudo e trabalho, já que tinham esse direito. Pitágoras facilitava a validação dos documentos.
A operação Regressus
Três mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão, foram cumpridos pela Polícia Judiciária Civil (PJC) com a operação ‘Regressus’ deflagrada, na manhã desta quarta-feira (25), em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.
A operação investiga um esquema de fraudes em processos de progressão de pena para Marcelo Vip, considerado um dos maiores golpistas do país e o traficante ‘Dinho Porquinho’.
Além do ex-assessor da 2ª Vara Criminal de Cuiabá (Execuções Penais), Pitágoras Arruda. Ele teria facilitado a validação de declarações e atestados falsos para liberar os presos.
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