Christinny dos Santos
Única News
O influencer Bruno Marques, um dos quatro alvos da Operação 777 que promoveram o lançamento e divulgação de jogos de azar online, popularmente conhecidos por “jogo do Tigrinho”, foi preso pela Polícia Civil nesta terça-feira (03), no Aeroporto Internacional André de São Paulo, em Guarulhos, onde desembarcou de Paris.
Durante a operação, deflagrada pela Polícia Civil em 27 de novembro, foram presos Nicolas Guilherme de Freitas, Vitor Vinícius, Gabriel Oliveira, outros dois influencers do estado de São Paulo e a mãe de três dos investigados. Bruno Marques viajou para Paris, na França, antes de a operação ser deflagrada e não teve o mandado de prisão cumprido até então. Ele era considerado foragido da Polícia até esta terça-feira, quando foi detido pela Polícia Federal.
Além dos quatro influencers de MT, outros dois de São Paulo também foram presos durante a operação. As prisões dos outros quatro influencers eram temporárias, com apenas 5 dias de duração. Após o prazo, eles foram liberados, mas devem cumprir medidas cautelares determinadas judicialmente.
Conforme a representação da Polícia Civil e ordem judicial decretada, as redes sociais dos investigados estão sendo bloqueadas pela empresa Meta (proprietária do Instagram e Facebook). Aqueles que cumprem cautelares estão proibidos de deixar o país, devem entregar os seus passaportes e não podem realizar qualquer tipo de postagem envolvendo jogos de azar ilegais, sob pena de terem as suas prisões preventivas pedidas pela Delegacia do Consumidor.
Entenda
As investigações da Polícia Civil apontaram que quatro influenciadores de Mato Grosso e dois de São Paulo utilizavam suas redes para promover lançamentos diários de novas plataformas de jogos online ilegais, incentivando seus seguidores a apostar pelos vídeos onde eles apareciam ganhando altos valores, em poucos segundos, e com apostas de valor baixo.
A Polícia Civil apurou que os influenciadores chegaram a faturar R$ 12,869 milhões, apenas no primeiro semestre deste ano, com a promoção de jogos online ilegais. Eles lançavam plataformas novas, quase diariamente, porque os seguidores logo percebiam que não conseguiam ganhar dinheiro com as apostas nos sites divulgados. Quando os apostadores ganhavam valores maiores, não recebiam o prêmio, o que forçava os influenciadores a promoverem novos jogos para induzir os inscritos a erro.
Além disso, a Polícia Civil apontou indícios de que os investigados publicavam vídeos e imagens jogando versões demonstrativas das plataformas. Essas versões são programadas para que eles sempre ganhassem as apostas, induzindo os seguidores ao erro com a simulação de ganhos de altos valores com apostas falsas. Com assessoria
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