13 de Maio de 2025
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POLÍCIA Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025, 15:00 - A | A

28 de Fevereiro de 2025, 15h:00 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO UNFOLLOW

Influenciador vendia “proteção patrimonial” do Comando Vermelho e extorquia comerciantes em Sorriso

Além de promover a facção criminosa, suspeito divulgava alertas à população sobre evitar brigas em eventos “protegidos” pela facção.

Da Redação
Única News



O influenciador digital Jefferson Ryan, da cidade de Sorriso (397 Km de Cuiabá), preso durante a Operação Unfollow, na manhã desta sexta-feira (28), é apontado pela Polícia Civil como proprietário de um segundo perfil na rede social Instagram, onde extorquia comerciantes e divulgava os “serviços de proteção patrimonial” da facção Comando Vermelho.

Jefferson foi alvo de ordens judiciais após as investigações apontarem que ele vinha “promovendo” a organização criminosa por meio da rede social.

No perfil principal do Instagram, onde divulga publicidades e vídeos de humor, Jefferson tem quase 12 mil seguidores. Todavia, a Polícia Civil descobriu a existência de um perfil paralelo atribuído ao suspeito, com 1,2 mil seguidores, onde ele divulga postagens relacionadas à facção e serviços de proteção a pequenos comerciantes de Sorriso contra a prática de furtos, brigas e invasões.

“Você empresário ou dono (a) de empresas pequenas ou grandes que tenha interesse de cadastrar com ‘nois’ seu espaço para ‘nois tá’ cuidando e assim evitar roubos, brigas, transtornos deselegantes ‘nois vai tá’ dando o total apoio e atenção, Caso tenha interesse vem na minha direção [Sic.]", diz uma das publicações do perfil.

De acordo com o delegado de Polícia Civil Bruno França, o “influenciador”, além de promover os serviços da facção, usava o perfil paralelo traficar drogas e extorquir comerciantes, sempre com publicações onde cobria seu rosto, a fim de não ser identificado.

“As publicações demonstram que ele aparentemente tem orgulho de integrar a organização criminosa, fazendo fotos ao lado de outros membros do grupo, postando regras e informativos da facção e incentivando a guerra entre grupos rivais”, disse o delegado.

Assinado como Gestão do Centro, o perfil também divulgava eventos “protegidos” pela facção e alertava os frequentadores para evitarem tumultos e brigas nos locais, sob pena de “punição à altura” em caso de descumprimento das regras.

“Estamos aqui para passar a visão de que é proibido brigas, discussão tanto com os seguranças, tanto com quem frequenta os locais e estabelecimentos para curtir, nego tá achando que é brincadeira mais a hora que a cobrança chegar não reclamem”, diz Jefferson em um dos Storys do perfil.

A Polícia segue com as investigações e não descarta novos desdobramentos das investigações.

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