02 de Dezembro de 2024
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POLÍCIA Terça-feira, 20 de Março de 2018, 14:43 - A | A

20 de Março de 2018, 14h:43 - A | A

POLÍCIA / AUDIÊNCIA É PRORROGADA

Ledur apresenta novo atestado e Conselho deve ser novamente suspenso

Daffiny Delgado



Reprodução

Ledur

 

A tenente Izadora Ledur de Souza, acusada de práticas de tortura nos cursos de formação de soldado do Corpo de Bombeiros, que resultou na morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro, de 21 anos, em novembro de 2016, apresentou o 9° atestado médico ao Conselho de Justificação, que apura a conduta da oficial no crime do qual foi acusada.

 

O novo atestado solicita uma licença de três meses, com isso, as investigações do conselho devem ser novamente suspensas. As informações foram confirmadas pela assessoria de imprensa dos bombeiros.

 

Ainda conforme assessoria, o novo documento está sendo avaliado pela corporação. Ledur ainda deve passar por uma perícia médica do Estado, que deverá comprovar e validar o atestado apresentado por ela.

 

A partir daí, o governo é notificado sobre o resultado e, consequentemente, poderá ser solicitado mais uma prorrogação das investigações.

 

As investigações dentro do Corpo de Bombeiros vêm sendo prorrogadas há pouco mais de um ano, devido aos inúmeros atestados médicos apresentados pela defesa da tenente.

 

Audiência Remarcada

 

O juiz Marcos Faleiros da Silva, da 7ª vara Criminal de Cuiabá, remarcou o interrogatório da tenente, que inicialmente estava previsto para o dia 3 de abril. A nova data passa a ser dia 4 de abril. A justificativa apresentada pelo magistrado foi de que no dia 03 ele estará na Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso, para um curso de formação continuada.

 

O caso

 

Rodrigo Patrício Lima Claro, de 21 anos, morreu após ele passar mal durante o treinamento do 16° Curso de Formação, realizado na Lagoa Trevisan, em novembro de 2016. Ele chegou a ser levado para o Hospital Jardim Cuiabá, onde permaneceu internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por cinco dias.

 

Em depoimento, colegas de curso de Rodrigo informaram que ele vinha sendo submetido a diversos "caldos", e que chegou a reclamar de dores de cabeça e exaustão. Ainda assim, ele teria sido obrigado a continuar na aula pela tenente, que na época era responsável pelos treinamentos dos novos soldados da corporação.

 

Para o Ministério Público do Estado, Rodrigo ter apresentado dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre e outros exercícios e, ainda assim, a oficial utilizar métodos abusivos nos treinamentos para puni-lo, revela ‘inequivocamente, o perfil perverso da tenente como instrutora'.

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