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POLÍCIA Quarta-feira, 09 de Maio de 2018, 14:00 - A | A

09 de Maio de 2018, 14h:00 - A | A

POLÍCIA / COM CINTO E UNHAS

Madrasta é indiciada por tortura após espancar enteado de 5 anos em Porto Alegre do Norte

Da Redação



(Foto: divulgação/Polícia Civil)

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Madrasta, de 35 anos, é presa em flagrante por ter espancado e torturado o enteado, de 5 anos, em Porto Alegre do Norte (a 1.143 km de Cuiabá). De acordo com a Polícia Civil, ela foi indiciada pelo crime de tortura contra a criança. A vítima foi agredida com um cinto e com as unhas da madrasta.

 

O caso foi registrado na segunda-feira (7) e foi divulgado pela polícia nesta quarta-feira (9). O conselho Tutelar denunciou o caso na segunda-feira (7). A professora da escola que o menor frequenta, teria percebido os ematomas no corpo dele e informou à diretora. A diretora da unidade escolar, chamou os conelheiros do Conselho Tutelar. 

 

Os conselheiros questionaram o menino quem teria feito aquilo e ele disse que foi a madastra. Segundo ele explicou, ela teria ficado "brava" por ter deitado na cama dela. 

 

Ao checar essa denúncia, os policiais civis observaram que o menino estava com diversos ferimentos causados por espancamento. Ela foi presa no mesmo dia da denúncia do Conselho Tutelar.

 

A criança foi encaminhada à perícia médica. No exame de corpo delito, o médico perito responsável concluiu que as agressões causadas ao menino foram cruéis devido à desproporcionalidade da força aplicada e pela quantidade de ferimentos causados por unhas e cinto.

 

O delegado que atendeu o caso, Marcello Maidame, afirmou que a madrasta, em interrogatório, ‘confessou que bateu no enteado com um cinto e que não imaginava que as lesões tinham sido tão graves’.

 

De acordo com informações levantadas pela Polícia Civil, o menor já havia sofrido maus-tratos anteriores da própria mãe que teria perdido a guarda dele. O pai da criança afirmou que não tinha conhecimento das agressões.

 

Após ser ouvida na delegacia, a madrasta foi indiciada pelo crime de tortura. O crime tem pena prevista de 2 a 8 anos de reclusão. Ela foi encaminhada para audiência de custódia no município. O menino foi levado para um abrigo de menores da mesma cidade.

 

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