Única News
Da Redação
Uma paciente de 45 anos, que não teve o nome divulgado, e está internada em um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) 2, do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), denunciou a polícia que foi estuprada por um enfermeiro da unidade na madrugada de sábado (17).
De acordo com a vítima, ela acordou com o ânus sangrando e secreção na vagina. Ela afirmou que isso aconteceu após receber atendimento de um enfermeiro durante a noite.
A Polícia Militar foi acionada por um médico plantonista após a mulher informar a ele sobre os abusos. Segundo informações, a UTI ficou cheia de policiais durante a madrugada de sábado. Os policias recolheram o depoimento da vítima e a ocorrência foi registrada.
Ainda segundo as informações, os outros funcionários que estavam de plantão disseram que a equipe estaria no descanso e apenas um enfermeiro estava na UTI no momento em que a mulher foi violentada.
O caso foi registrado e está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher.
Por meio de nota, a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que além da PM ser acionada no dia do fato, a paciente recebeu atendimento psicológico e medicamentos para a situação.
Veja a nota na íntegra:
Em relação ao suposto caso de estupro no Hospital Municipal de Cuiabá, a Secretaria Municipal de Saúde informa:
-A diretoria do HMC, assim que soube da situação, chamou imediatamente a polícia, que esteve no local e colheu informações para investigar o caso e está à disposição para colaborar com o que for necessário nas investigações.
-A paciente teve acompanhamento psicológico e recebeu as medicações indicadas no protocolo para este tipo de situação.
-O HMC ressalta que na UTI onde a paciente estava internada fica sempre uma equipe de plantão composta por 5 técnicos de enfermagem, 1 fisioterapeuta, 2 enfermeiros, 1 médico e 1 supervisor que cuida de todas as UTIs.
-Devido à denúncia de um suposto estupro que teria ocorrido no Hospital Municipal de Cuiabá – HMC, a diretoria do hospital decidiu afastar os homens que compõem a equipe que estava de plantão na UTI na data de 17/10 até que as investigações da polícia sejam concluídas.
-Se o laudo da polícia confirmar o ato, o responsável será demitido e responderá criminalmente.
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