Christinny dos Santos
Única News
Quatro dos presos por torturar e matar a candidata a vereadora, Rayane Alves Porto (Republicanos), e a irmã dela, Rithiele, no último sábado (14), em Porto Esperidião, foram localizados pela Polícia Civil e Militar através dos rastros financeiros deixados ao fugir para a cidade de Cáceres.
Conforme o delegado da Regional de Cáceres, Higo Rafael Ferreira, desde a fuga de Porto Esperidião, os criminosos gastaram quantias substanciais com táxi e hotel, mas o que chamou a atenção foi que todos os pagamentos foram realizados por meio de transferências PIX. Além disso, eles ainda gastaram quase R$ 6 mil em roupas em uma loja considerada de alto padrão.
“Eles saíram de Porto Esperidião por volta de 05h da manhã, chegaram à cidade de Cáceres, se hospedaram em um hotel, foram em diversas lojas, compraram roupas caras, perfumes e voltaram para o hotel. Todas as compras foram feitas com dinheiro próprio e todas as compras foram feitas no débito. Em lojas de padrão elevado, eles gastaram quase R$ 6 mil e pagaram taxista e hotel em PIX", contou o delegado em entrevista a rádio CBN.
O caso
Conforme o registro de ocorrência, os quatro jovens deixavam o Festival de Pesca do município, quando foram abordados por um bando de nove criminosos. O bando conduziu as vítimas até uma casa localizada na rua Marechal, região central do município, e deu início a sessão de tortura.
Depois de torturar as vítimas, os criminosos fizeram uma videochamada para outro bandido, identificado apenas pela alcunha de “Véio”, que sgundo eles está preso na PCE, onde foi ordenado o pedido de R$ 100 mil para amigos e parentes das vítimas. Uma vez que todas as pessoas que atenderam informaram que não tinham a quantia, Véio ordenou que todos fossem mortos.
Em dado momento, um dos rapazes conseguiu fugir pulando o muro de várias casas até chegar à unidade mais próxima da Polícia Militar.
Na cozinha da casa, os militares encontram os dedos e parte do cabelo de Rayane e Rithiele. O corpo das duas foi localizado em um quarto mais ao fundo da residência. Além dos dedos arrancados e cabelos cortados, havia também outros sinais de tortura nos cadáveres.
Até o momento, a Polícia Civil oficializou dez prisões. Entre os envolvidos estão quatro menores. Os maiores de idade serão autuados em flagrante por sequestro e cárcere privado, tortura, duplo homicídio, homicídio tentado, lesão corporal, associação criminosa e corrupção de menores. Os adolescentes serão autuados em ato infracional análogo aos mesmos crimes.
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