Por Suelen Alencar / Única News
(Foto: reprodução)

A 'guerra' entre facções no Brasil deu início a uma onda de massacre nas penitenciárias pelo país, após uma semana da chacina em Manaus e agora a rebelião ocorrida, na madrugada desta sexta-feira (06), na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), em Boa Vista. Em Mato Grosso, a Inteligência colocou a segurança em alerta, pois segundo fontes, isto também poderá ocorrer no Estado.
A rebelião que tem sido motivada pela briga entre facções do Comando Vermelho (C.V) e Primeiro Comando da Capital (PCC) já deixou mais de 80 mortos em dois presídios do Brasil. Segundo informações que 'rola' no grupo de WhastApp, dos agentes da Segurança Pública do Estado, há uma possibilidade de ataques com explosivos na Penitenciária Regional Major Eldo de Sá Corrêa, mais conhecida por Penitenciária da Mata Grande, o maior presídio de Mato Grosso, localizado na MT-130 que liga Rondonópolis a Poxoréu; ainda na Penitenciária Major Zuzi Alves da Silva, em Água Boa (736 km de Cuiabá) e também no presídio da cidade de Sinop (503 km de Cuiabá).
A mensagem ainda revela que sas polícias militares e civis a partir de agora passam a estar em alerta. E solicita ''atenção total" aos procedimentos de segurança e nas muralhas das unidades prisionais. O alerta também enfatiza que todos os presídios do Estado deve ficar sob alerta total e autoriza a suspenção de folgas dos plantonistas até o dia 20 de janeiro.
Veja texto compartilhado em grupos:
Atenção senhores:
Recebi vários informes de possíveis ataques à Unidades Prisionais de MT, existe denúncias de ataques com explosivos na Mata Grande, Água Boa e Sinop, PM e Pjc estão em qap total segundo a Sesp, solicito dos senhores atenção total nos procedimentos de segurança e principalmente em muralhas e entrada das Unidades. Essa mensagem não é só para Mata Grande, Água Boa Sinop mas sim para todas nossas Unidades.
Esta autorizado suspender folgas dos plantonistas até dia 20, cabe a cada diretor analisar sua necessidade.
A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sedujh) de Mato Grosso disse que não existe data para que "briga" entre facções aconteceça e que sempre que há possibilidade de acontecer ataques, mas esclareceu que o serviço da Diretória de Inteligència do sistema Penitenciário (DISPEN) age em sigilo para evitar que grupos criminosos se favoreça com as informações.
"Quando ocorre envolvimento de mecanismo de segurança é feito em sigilo para que os grupos criminosos não sabia as contraações do governo para evitar rebeliões. O que acontece sempre é que o serviço do inteligência do sistema penitênciário em parceiria com todos os orgãos de inteligência do estado agem para evitar essa situação. Então tem o acompanhamento por meio desses orgãos do estado e as ações são planejadas sempre, esse grupos criminosos sempre tentam atuam", informou a Sedujh.
Outras informações obtidas pelo site são que os presos se preparam para explodir o muro das penitenciárias para resgaterem alguns presos.
Massacre no Brasil
No dia 1º de janeiro aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, uma rebelião com 56 mortes. O caso é o segundo maior episódio de mortes em presídio no Brasil, o primeiro ocorreu em 1992, no Carandiru, no Rio de Janeiro, contabilizando 111 mortos. Já em Roraima, a Secretaria de Estado comunicou que já são mais de 38 mortos.
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