G1
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O marido da decoradora de festas Emanuely de Sousa Félix Lucena foi preso em Cuiabá nesta quarta-feira (20) quando saia de sua casa no Bairro CPA 2. Segundo a Polícia Civil, Rafael Lucena Gauna de Almeida, de 33 anos, eram proprietários de uma empresa especializada em decoração de eventos e são suspeitos de aplicar golpes em noivas.
Em março de 2015, o casal desapareceu e não realizou as festas para as quais tinha sido contratada para decorar.
A decoradora continua foragida e ainda não foi localizada. Em depoimento à polícia, nesta quarta, o marido dela contou que ela possivelmente está no estado de São Paulo.
De acordo com a polícia, o casal é suspeito de estelionato. As investigações reuniram 54 boletins de ocorrência e o depoimento de 48 vítimas que confirmaram ter contratado o casal para decorar festas de casamento e de aniversário. A Policia Civil estima que mais de 70 pessoas e empresas foram vítimas do golpe.
Em 2015, a decoradora chegou a se apresentar à polícia depois de ter desaparecido. Na época, ela disse que estava arrependida e declarou que tinha uma dívida superior a R$ 800 mil, em contratos com fornecedores e clientes. Em depoimento, ela contou que fugiu para São Paulo porque estaria endividada e entrou em desespero.
(Foto: Reprodução/TVCA)

Vítimas
Duas semanas antes de fugir, a decoradora teria ligado para as noivas e feito propaganda de uma falsa promoção de 50% nos pacotes para festas de casamento.
A advogada Juliane Destri diz que foi vítima da decoradora. O casamento dela estava marcado para agosto de 2015. Ela tinha pago R$ 13 mil à vista para essa empresa da decoradora e teve procurar outro estabelecimento para fazer a decoração do casamento dela. "Só fechei o contrato com ela [Emanuely] porque ficava R$ 8 mil mais barato que nas outras empresas que eu já tinha feito orçamento", afirmou.
Outra vítima que pediu para não ter o nome divulgado alegou ter levado prejuízo de R$ 40 mil após receber desconto para o pagamento à vista. "Ela [Emanuelly] tinha cobrado R$ 50 mil, mas disse que se eu pagasse à vista ficaria R$ 40 mil. Daí transferi parte do dinheiro para uma conta corrente de terceiros a pedido dela e o restante paguei no cartão de crédito, que passei em uma loja que nada tinha a ver com a empresa dela", afirmou.
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