DA REDAÇÃO
Reproducao
Por decisão do desembargador Orlando de Almeida Perri, o advogado U.R.C, suspeito de abusar da própria filha P.N., de 15 anos, foi liberado do Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). Ele está preso desde o dia 29 de junho, após a mãe da jovem, denunciar o caso. O documento foi publicado hoje.
Na decisão, o desembargador determinou ainda, que o acusado cumpra medidas cautelares, como: o comparecimento mensal ao Fórum para prestar esclarecimentos; a proibição de arma de fogo; de freqüentar bares, casas de jogos, boates, bocas de fumo e congêneres.
O advogado terá que comunicar também quaisquer eventuais mudanças de endereço e não poderá se envolver em outro fato criminoso e nem sair do país. A justiça também recolheu o passaporte e o investigado está proibido de se aproximar, na distância mínima de um quilômetro da jovem. Inclusive, de manter qualquer contato com a vítima ou familiares.
O advogado só foi detido, após sua ex-esposa relatar à polícia que o crime vinha ocorrendo desde o nove anos da menina. A mãe percebeu que a filha estava apresentando um comportamento diferente, porque a menor se negava a permanecer perto de homens e só queria ficar próximo de mulheres.
Em depoimento, a mãe contou que está separada do advogado e que o mesmo teria ganho na Justiça, o direito de pegar a criança nos finais de semana.
Os abusos aconteciam quando a garota chegava na casa do pai e ele aproveitava o momento para acariciar suas partes íntimas. Caso a filha do casal ameaçasse contar para alguém o pai afirmava que iria matá-la.
Em entrevista a imprensa, o delegado responsável que atua na Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), Eduardo Botelho, disse que não houve conjunção carnal, porém o caso não deixa de ser uma prática criminosa.
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