20 de Junho de 2025
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POLÍCIA Quarta-feira, 07 de Agosto de 2019, 16:47 - A | A

07 de Agosto de 2019, 16h:47 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO MANTUS

TJ determina soltura de genro de Arcanjo, líder da Colibri em esquema do jogo do bicho

Claryssa Amorim
Única News



A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso concedeu a soltura do empresário e genro de João Arcanjo Ribeiro, o Giovani Zen Rodrigues, que ganha a liberdade com o uso de tornozeleira eletrônica. Giovani é apontado pela polícia como o responsável pela organização criminosa Colibri que lavava dinheiro com o jogo do bicho no Estado.

Em seu voto, o desembargador Juvenal decidiu a extensão do habeas corpus apenas a Giovani Zen. A decisão dos desembargadores Rui Ramos Ribeiro, relator, Gilberto Giraldelli e Juvenal Pereira da Silva, presidente da mesa, foi unânime, em sessão na tarde desta quarta-feira (07). Arcanjo continua preso.

Giovani foi preso no dia 29 de maio na Operação Mantus, da Polícia Civil, juntamente com o sogro, João Arcanjo, e outros membros da organização criminosa.

Os dois e mais 12 integrantes da Colibri respondem por organização criminosa, lavagem de dinheiro, extorsão, extorsão mediante sequestro e contravenção penal do jogo do bicho.

Os que estão sendo acusados pelo Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), são: Adelmar Ferreira Lopes, Agnaldo Gomes de Azevedo, Augusto Matias Cruz, Breno César Martins, Bruno César Aristides Martins, Noroel Braz da Costa Filho, Mariano Oliveira da Silva, Sebastião Francisco da Silva, Marcelo Gomes Honorato, Paulo César Martins, José Carlos de Freitas, vulgo “Freitas”, e Valcenir Nunes Inerio, vulgo “Bateco”.

A operação

De acordo com as investigações, dois grupos estavam envolvidos com o esquema de jogo de azar e um deles era comandado pelo bicheiro João Arcanjo Ribeiro, que foi preso no dia da operação, pelo mesmo crime que o levou à prisão em 2002.

O grupo denominado Colibri, era liderado por Arcanjo e o seu genro Giovanni Zen Rodrigues, também preso na operação. A organização era integrada por 11 membros. Todos os envolvidos eram de extrema confiança dos líderes. Noroel Braz Costa Filho, que exercia a função de “braço armado” do grupo e estaria no esquema há 30 anos.

Na Operação Mantus também foi preso o empresário Frederico Muller Coutinho, dono da Ello FMC, que atuava no mesmo ramo de jogos de azar e lavagem de dinheiro, conforme denúncia. Os funcionários da Ello também foram detidos.    

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