Cuiabá, 18 de Maio de 2024

POLÍCIA Sábado, 30 de Dezembro de 2023, 10:40 - A | A

30 de Dezembro de 2023, 10h:40 - A | A

POLÍCIA / VEJA VÍDEO

Vídeo mostra policial chegando em hospital após ser atingido na perna em chacina contra moradores de rua

Fred Moraes



Imagens da câmera de circuito interno de segurança do hospital Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis (212 km de Cuiabá) mostram o momento exato em que o policial militar Cássio Teixeira Brito e seu amigo Elder José da Silva, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), chegam à unidade, após um deles ser baleado na panturrilha pelo comparsa, dentro do veículo Land Rover verde, enquanto atiravam em moradores de rua na madrugada de quarta-feira (27).

No vídeo é possível ver que a Land Rover, vista por testemunhas como o carro  que saiu os disparos contra os moradores de rua, é conduzida pelos suspeitos e após o veículo parar, o policial militar desce, pega uma cadeira de rodas e regasta o companheiro que, em razão do ferimento, não consegue andar.

Para o delegado do caso, Thiago Damasceno, a ida da dupla ao hospital foi crucial para a linha de investigação, já que uma enfermeira acionou a polícia dizendo que um militar com ferimento causado por tiro de arma de fogo havia dado entrada na unidade.

Elder disse aos policiais que atenderam a ocorrência que acabou se feriu durante uma caçada com o amigo no município de Itiquira, mas os agentes não acreditaram na versão. 

VEJA VÍDEO

 

Temendo ser pego, no dia seguinte, o policial Cássio registrou um boletim de ocorrência na delegacia da cidade, informando que sua arma de serviço, uma pistola Glock 9mm, havia desaparecido. A arma que, supostamente “sumiu”, foi utilizada no crime.

CHACINA

Os moradores de rua mortos no atentado foram Odinilson Landvoigt de Oliveira, de 41 anos, e Thiago Rodrigues Lopes, de 37 anos. Outras duas pessoas acabaram feridas, são eles: Oziel Ferle da Silva, de 35 anos, e William Pereira de Oliveira Filho, de 25 anos.

Ambos passaram por audiência de custódia neste sexta-feira e a magistrada de plantão determinou que os policiais seguirão presos por 30 dias, para não atrapalharem as investigações.

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