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POLÍTICA Domingo, 29 de Maio de 2016, 11:14 - A | A

29 de Maio de 2016, 11h:14 - A | A

POLÍTICA / ARTIGO

A importância do voto



A  política virou um grande negócio e o “poder” é o maior atrativo para a carreira política, pois junto com ele vêm os favores em forma do “toma lá e dá cá”, vêm os altos salários e os benefícios de uma aposentadoria eterna, e ainda, a imunidade que dificulta as investigações e além de proporcionar outros ganhos chamativos infindáveis e inconfessáveis (acordos lesivos aos cofres públicos). 

     

A grande maioria dos eleitores não recebe informações e orientações necessárias de forma simples, didática  e lógicas sobre a importância do ato de votar.

 

Nenhum político tem acesso aos cargos eletivos, senão através do  voto. Depois não adianta reclamar sobre: os desastres na administração pública; dos desvios de recursos do erário e dos rombos nos cofres públicos.

Os eleitores são manipulados através de propagandas enganosas produzidas pelos candidatos profissionais, que de reeleição em reeleição, vão aperfeiçoando em enganar o povo através da política rasteira, e durante as campanhas novos canalhas aparecem tentando cativar os eleitores através das lábias dos espertalhões travestido de “salvador da pátria”.

 

E, através da mágica da malandragem engendradas pelos marqueteiros, promovem candidatos medíocres e desonestos, em administrador ideal, e que através dos seus falatórios decorados e são transformados  em  super-homens,  com solução para tudo,  e com essa poderosa ferramenta do marketing,  os políticos vão enganando os eleitores e perpetuando no poder.

             

Infelizmente, a grande massa eleitoral vota com total desinformação, ou por falta de cultura política ou pensando no retorno das suas necessidades momentâneas, por isso, fazem escolhas erradas e optam por determinado candidato da sua proximidade, pensando primeiramente em manter a possibilidade em forma de recompensa futura.

 

Pensam primeiramente  em viabilizar um emprego ou ser incluso no sorteio de uma casa popular; ou receber a esmola social, em forma de uma bolsa família, que tira o poder das pessoas lutarem pelo seu próprio sustento. 

 

Mas, na verdade sem saber, estão desperdiçando a importância do voto para receber algo em troca, e pensam que assim procedendo estará possibilitando uma melhoria futura  para sua vida.

        

Ao votar mal, o eleitor estará contribuído para o crescimento de todo tipo de problemas sociais: violência urbana com assalto em todos os bairros da cidade; aumento da prostituição infantil; aumento das “cracolândias”; sistema educacional de péssima qualidade;  saúde pública vergonhosa, onde os doentes são colocado em macas ou no próprio chão,  sem falar no transporte público que chega ao ridículo, onde povo é transportado como se fosse gado e  a corrupção desenfreada que desvia os recursos das ações sociais.

 

Ao não saber votar o povo estará dando aval para criação de uma casta de políticos lobistas que estão a serviço dos grandes negócios ilícitos, pilantras de termo e gravata que de caneta em punho, especializaram em causar prejuízo ao erário.  

          

Somente através de uma  mudança cultural inserindo  nas grades curriculares a disciplina: “Ensinamento sistema político brasileiro”.

 

E, que através um sistema educacional substancial que ensine a importância da política na vida do povo e orientando as crianças sobre a importância do voto, informando-as  que votar é praticar a plenitude da cidadania, pois somente através da cultura política, pois é através do voto,  que o povo passa a possuir o poder popular de combater de forma direta à corrupção.

          

O povo tem que entender por que está votando. E, acima de tudo, saber votar não é uma mera obrigação ou uma maneira de isentar da ínfima multa ou escapar das sanções das leis eleitorais. 

 

O eleitor deve ter a consciência de que, ao não saber votar, estará contribuindo para que os maus políticos desviem para dos seus bolsos milhões de recursos públicos, e que através da corrupção, recursos públicos vão para as mãos de espertalhões, virando fonte financiadora do submundo imundo das campanhas eleitorais, e que são fontes financiadoras para dar continuidade à legião de novos de corruptos e de corruptores. 

 

WILSON CARLOS FUÁ é economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.

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