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POLÍTICA Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2023, 16:07 - A | A

11 de Janeiro de 2023, 16h:07 - A | A

POLÍTICA / COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS

ALMT deverá acompanhar mato-grossenses presos em Brasília

De acordo com a Polícia Federal, doze pessoas de Mato Grosso estão entre os detidos

Amanda Garcia
Única News



A Assembleia Legislativa aprovou nesta quarta-feira (11), um requerimento protocolado pelo deputado estadual bolsonarista, Gilberto Cattani (PL), para que a Comissão de Direitos Humanos da casa de leis crie uma subcomissão para acompanhar as prisões ocorridas em Brasília (DF), durante manifestação realizada no último final de semana.

O documento protocolado exige que a subcomissão temporária acompanhe, inclusive in loco, as prisões e seus desdobramentos, envolvendo cidadãos mato-grossenses e do resto do país.

"Precisamos acompanhar de perto o que está acontecendo com aquelas pessoas que estavam se manifestando, que não participaram de nenhum vandalismo e que foram presas. Temos recebido vídeos e denúncias então é necessário que está casa tome uma atitude para que de fato se faça justiça e não perseguição no nosso país", explicou o parlamentar.

Desde o último domingo (8), mais de mil pessoas foram detidas por invadir e depredar as sedes dos poderes Legislativo, Executivo e do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a Polícia Federal, doze mato-grossenses estão entre os suspeitos detidos.

Medida não agradou oposição 

O deputado estadual e presidente do Partido dos Trabalhadores, Valdir Barranco (PT), criticou a decisão e a postura dos colegas de parlamento que votaram a favor da medida.

Em suas redes sociais, Barranco enfatizou que as pessoas que estão presas em Brasília, praticaram “atos terroristas”, por isso, respondem pelo ataque ao ataque as sedes dos Três Poderes.

“Não concordo com a postura dos parlamentares que votaram a favor dessa barbárie. Os mato-grossenses presos em Brasília estão nestas condições porque praticaram atos terroristas. Essa criação é, no mínimo, uma vergonha para o Estado. É um absurdo que usem o funcionalismo público para defender bolsonaristas-terroristas”, escreveu.

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