Rayane Alves
Reprodução

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi (PP), afirmou durante uma entrevista ao Valor Econômico que vai deixar a vida política a partir do próximo ano.
De acordo com o ex-governador de Mato Grosso, ele conversou bastante com o presidente da República, Michel Temer (PMDB), e ele teria o garantido que tem carta branca caso queira disputar algum cargo nas eleições de 2018.
Porém, ele disse que afirmou ao presidente que deve deixar a política e apenas vai permanecer no Ministério até dezembro de 2018.
A decisão do senador licenciado pode estar ligada a delação premiada do ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), pedida pela Procuradoria Geral da República (PGR) e homologada pelo ministro Luiz Fux, no Supremo Tribunal Federal.
Maggi teve o nome citado em vários trechos do documento, em um deles Silval garantiu a Justiça que o esquema de corrupção teria iniciado quando Maggi ainda comandava o Palácio Paiaguás.
Antes da delação, Maggi tinha a imagem de político como ‘isento’ da corrupção do Brasil. Mas, desde então esta imagem desmoronou, principalmente após um dos depoimentos onde o ex-gestor peemedebista e delator afirma - que ambos, ele e Maggi, pagaram R$ 6 milhões, metade cada um - , para que o ex-secretário de Fazenda, Éder Moraes, mudasse um depoimento dado em 2009 ao MPE, com relação a suposta compra de uma vaga de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O que realmente foi feito por Eder Moraes em 2015, que desmentou seu próprio depoimento sob a alegação que 'estava emocionalmente desequilibrado, pois achava que o esquema da compra de uma vaga no TCE seria para ele e não para o deputado estadual e conselheiro afastado, Sérgio Ricardo Almeida.
Além de algumas confissões envolvendo, mais particularmente Maggi, nas investigações da operação Ararath, que apura esquema de lavagem por meio de empresas.
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