Luana Valentim
(Foto: Haillyn Heiviny)

Após a determinação do juiz Luís Aparecido Bortolussi Júnior, do Tribunal Regional Eleitoral que delineia em sua decisão, que sejam retiradas do ar quatro publicações, sob pena de multa diária de R$ 15 mil, o governador Pedro Taques (PSDB), se manifestou por meio de sua página no Instagram dizendo que ‘eles não irão conseguir calá-lo’, sendo essa uma tentativa da oposição desde que se tornou político em 2010.
Na ação proposta pelo Partido da República (PR), do pré-candidato ao governo, o senador Wellington Fagundes, a defesa aponta que as propagandas não deixam dúvidas de que são institucionais, contendo, inclusive, símbolos do governo. E, pior, realizadas por profissionais custeados com erário público e que estariam vedadas em face do art. 73, inciso VI, inciso “b”, da Lei n. º 9.504/1997.
Com a determinação, o tucano teria 24 horas para retirar de sua página na rede social - (https://www.facebook.com/pedrotaques/) -, 'publicações institucionais produzidas pela assessoria de comunicação de seu governo, pagas pelo erário público e antes veiculadas no site do governo (www.mt.gov.br)', que foi desativado neste período por força da Lei Eleitoral.
Indignado, Taques usou de sua página no Instagram para declarar que usa das redes sociais como uma ferramenta de trabalho, de inclusão e aprimoramento de suas ações, sendo hoje o político com mais seguidores em Mato Grosso.
“Estão corretos ao citar que tenho 2,9 mil visualizações em uma única postagem no Face e que minha página tem mais de 160 mil curtidas. Mas, não mencionam que, se hoje sou o político com mais seguidores em Mato Grosso, é porque utilizo as redes sociais como uma ferramenta de trabalho, de inclusão e aprimoramento das nossas ações”, disse.
Ainda disse, que acredita que a atividade política se faz todos os dias e assim se comporta na internet.
Declarou também que não apagou o seu perfil ou abandonou seus seguidores logo após a eleição e ‘dá sua cara a tapa’ todos os dias, abordando os momentos bons e delicados sempre com transparência.
“Agora, infelizmente, tentam apagar meu passado para me igualar àqueles que somem e reaparecem em época de eleição (cheios de boas intenções). A pergunta que deve ser feita: devemos nos igualar para baixo? “, questionou.
O tucano esclarece que apesar de insistirem em apontá-lo como um ‘fora da lei’, continua respeitando e cumprindo todas as decisões da Justiça que, aliás, espontaneamente toma todas as medidas dentro e fora do governo para atender as vedações eleitorais.
E reafirmou, que continua acreditando no espírito de diálogo construído com muito trabalho nas redes sociais e não irá desistir de trabalhar, informar e ouvir o que os seus seguidores tem a dizer.
Foto: (Instagram)

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