11 de Novembro de 2024
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POLÍTICA Quinta-feira, 17 de Dezembro de 2020, 15:24 - A | A

17 de Dezembro de 2020, 15h:24 - A | A

POLÍTICA / AJUDA EMERGENCIAL

Assembleia busca saída jurídica para repassar R$ 3 milhões ao Hospital de Câncer

Euziany Teodoro
Única News



A diretoria do Hospital de Câncer de Cuiabá se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), na manhã desta quinta-feira (17), e o parlamentar disponibilizou R$ 3 milhões, de forma emergencial, para ajudar a unidade a continuar funcionando.

Uma nova reunião ocorre às 17h de hoje, dessa vez com membros da secretaria de Saúde de Cuiabá, Secretaria Estadual de Saúde e Ministério Público do Estado (MP), para definir uma saída jurídica para que esse repasse emergencial seja feito.

“Os hospitais filantrópicos passam por momentos difíceis e a Assembleia está atuando para ajudar. Dispusemos até devolver recursos da Assembleia para ajudar o hospital, mas para isso, temos que nos reunir com representantes das secretarias de Saúde de Cuiabá e estadual, para encurtar o caminho e que a Central de Regulação do Município de Cuiabá transfira esse recurso para o hospital. A Assembleia ajudou a Santa Casa e agora auxilia o Hospital do Câncer”, afirmou Botelho.

Ocorre que o Hospital de Câncer tem cerca de R$ 6,3 milhões para receber da Prefeitura de Cuiabá, que estão em atraso. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o atraso se deu devido à forma que a unidade hospitalar escolheu receber: por número de atendimentos e não por produção, o que gerou a redução do valor recebido durante a pandemia e a direção decidiu mudar.

“O Hospital de Câncer optou continuar recebendo pelo número de atendimentos, que até então era alto. Contudo, o que se observou na realidade foi a queda nos atendimentos do Hospital de Câncer durante a pandemia, o que, consequentemente, resultou na diminuição dos valores a serem recebidos pelo hospital. Diante disso, o Hospital de Câncer manifestou interesse em alterar a forma de recebimento, passando a levar em conta a média de atendimentos e não mais a produção. A equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde entendeu não ser possível fazer tal alteração após a opção inicial da instituição. No entanto, após a posse no cargo de secretária de Saúde, Ozenira Félix se reuniu com a equipe técnica e com o presidente do Hospital de Câncer, Laudemi Nogueira, e decidiu aceitar a solicitação, passando a pagar pela média.”

Durante a reunião com os deputados estaduais, o presidente do Hospital de Câncer, Laudemi Nogueira, explicou que a unidade não parou de funcionar, mas deixou de receber pacientes novos há dois dias e fez uma compra emergencial de insumos apenas dando a palavra de que pagaria.

“Daltam insumos básicos, como morfina. Ontem não tinha luva. Fizemos compra emergencial no empenho da palavra dos diretores. Estamos com hospital lotado nesse momento. Temos milhares e milhares de pessoas em tratamento permanente. Ontem e hoje fizemos uma suspensão e não recebemos nenhum paciente novo, mas todos os demais procedimentos foram realizados. Se não houver entendimento até hoje, amanhã nós vamos parar, porque não temos condições de dar atendimento seguro a esses pacientes”, explicou.

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