Karollen Nadeska e Diego Frederici / Única News
(Foto: Roger Perisson / Única News)

O candidato a prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), dirigiu-se à Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Púlbica (Defaz) na tarde desta segunda-feira (24) para realizar uma denúncia envolvendo um suposto esquema de propina para concessão de incentivos fiscais envolvendo seu adversário, o deputado Emanuel Pinheiro (PMDB).
O coordenador jurídico da campanha de Wilson, José Antônio Rosa admitiu, no entanto, que "o que temos até o momento é a denúncia do casal".
Segundo Wilson, Marco Polo e sua esposa, Bárbara Pinheiro, teriam ido a sua residência no dia 24 de setembro com o intuito de pedir que a campanha do candidato do PSDB a prefeitura não divulgasse um susposto vídeo que envolvia o casal na concessão fraudulenta de incentivos. A campanha de Wilson nega possuir o material.
"Conversamos longamente e em algum momento vi que essa conversa era mais grave do que imaginava, quando ela admitia a possbilidade de ser presa", diz Wilson em referência a Bárbara Pinheiro.
De acordo com a denúncia, o deputado Emanuel Pinheiro, adversário de Wilson nas eleições municipais de Cuiabá, "teria participado do esquema de concessão de incentivos fiscais fraudados promovidos na gestão do ex-governador Silval Barbosa".
(Foto: Karollen Nadeska / Única News)

Gráfico elaborado pela equipe jurídica do candidato à prefeitura de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB)
Segundo a peça apresentada pela campanha de Wilson a Defaz, Emanuel Pinheiro teria recebido R$ 4 milhões para facilitar que a Caramuru Alimentos obtivesse benefícios fiscais "sem a observância de todos os trâmites legias".
De acordo com a denúncia, após a atuação, os R$ 4 milhões teriam sido creditatos nas contas de empresas cujos proprietários são pessoas ligadas ao irmão de Emanuel - Marco Polo, de sua esposa Bárbara assim como a irmã desta última, Fabíola Cássia de Noronha Sampaio.
Ainda segundo o texto da queixa, a Caramuru só recebeu incentivos "após atuação do Dep. Emanuel Pinheiro junto à Secretaria de Indústria e Comércio". O secretário à época era Allan Zanatta, cargo indicado com Pinheiro.
A denúncia afirma também que logo que os incentivos em favor da Caramuru foram aprovados, as empresas de Marco Polo, Bárbara e de sua irmã, Fabíola, emitiram R$ 4 milhões em notas em favor da empresa, "tendo ocorrido o recebimento em contas de titularidade das mesmas".
Wilson afirma no documento entregue a Defaz que as emissões tiveram o propósito de propiciar a lavagem dos recursos obtidos com a propina.
Confira na íntegra diálogo transcrito:
(Foto:? Karollen Nadeska / Única News)

(Foto: Karollen Nadeska / Única News)

(Foto: Karollen Nadeska / Única News)

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