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POLÍTICA Segunda-feira, 24 de Outubro de 2016, 15:03 - A | A

24 de Outubro de 2016, 15h:03 - A | A

POLÍTICA / DENÚNCIA

"Até o momento o que temos é a confissão do casal", diz advogado de Wilson sobre suposto esquema de propina

Candidato do PSDB a prefeitura de Cuiabá foi a delegacia fazendária denunciar um suposto esquema de incentivos fiscais envolvendo o irmão de Emanuel Pinheiro

Karollen Nadeska e Diego Frederici / Única News



(Foto: Roger Perisson / Única News)

 

O candidato a prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), dirigiu-se à Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Púlbica (Defaz) na tarde desta segunda-feira (24) para realizar uma denúncia envolvendo um suposto esquema de propina para concessão de incentivos fiscais envolvendo seu adversário, o deputado Emanuel Pinheiro (PMDB).

 

O coordenador jurídico da campanha de Wilson, José Antônio Rosa admitiu, no entanto, que "o que temos até o momento é a denúncia do casal".

 

Segundo Wilson, Marco Polo e sua esposa, Bárbara Pinheiro, teriam ido a sua residência no dia 24 de setembro com o intuito de pedir que a campanha do candidato do PSDB a prefeitura não divulgasse um susposto vídeo que envolvia o casal na concessão fraudulenta de incentivos. A campanha de Wilson nega possuir o material.

 

"Conversamos longamente e em algum momento vi que essa conversa era mais grave do que imaginava, quando ela admitia a possbilidade de ser presa", diz Wilson em referência a Bárbara Pinheiro.

 

De acordo com a denúncia, o deputado Emanuel Pinheiro, adversário de Wilson nas eleições municipais de Cuiabá, "teria participado do esquema de concessão de incentivos fiscais fraudados promovidos na gestão do ex-governador Silval Barbosa".

 

(Foto: Karollen Nadeska / Única News)

Gráfico elaborado pela equipe jurídica do candidato à prefeitura de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB)

Segundo a peça apresentada pela campanha de Wilson a Defaz, Emanuel Pinheiro teria recebido R$ 4 milhões para facilitar que a Caramuru Alimentos obtivesse benefícios fiscais "sem a observância de todos os trâmites legias". 

 

De acordo com a denúncia, após a atuação, os R$ 4 milhões teriam sido creditatos nas contas de empresas cujos proprietários são pessoas ligadas ao irmão de Emanuel - Marco Polo, de sua esposa Bárbara assim como a irmã desta última, Fabíola Cássia de Noronha Sampaio.

 

Ainda segundo o texto da queixa, a Caramuru só recebeu incentivos "após atuação do Dep. Emanuel Pinheiro junto à Secretaria de Indústria e Comércio". O secretário à época era Allan Zanatta, cargo indicado com Pinheiro.

 

A denúncia afirma também que logo que os incentivos em favor da Caramuru foram aprovados, as empresas de Marco Polo, Bárbara e de sua irmã, Fabíola, emitiram R$ 4 milhões em notas em favor da empresa, "tendo ocorrido o recebimento em contas de titularidade das mesmas".

 

Wilson afirma no documento entregue a Defaz que as emissões tiveram o propósito de propiciar a lavagem dos recursos obtidos com a propina. 

 

 

Confira na íntegra diálogo transcrito:

 

(Foto:? Karollen Nadeska / Única News)

 

(Foto: Karollen Nadeska / Única News)

 

(Foto: Karollen Nadeska / Única News)

 

 

 

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