Marisa Batalha
(Foto: SICOM/Prefeitura)
Em tempos de crise, os ajustes inevitavelmente atingem a todos, voltou a dizer o chefe do Executivo estadual, o tucano Pedro Taques, ao admitir nesta segunda-feira (29), em vistoria as obras do novo Pronto Socorro de Cuiabá, que o governo volta a trabalhar com a possibilidade de escalonar os salários do mês de janeiro dos servidores estaduais.
Para o gestor estadual, o parcelamento ou não, em quatro vezes, dependerá exclusivamente do fluxo de caixa do Estado. Assim, Taques acha cedo para assegurar que a administração terá que parcelar, porque - neste momento - todos trabalham com fluxo de caixa.
Mas, obviamente, sob o olhar do planejamento administrativo, é comum antever ou trabalhar com possibilidade e sobre elas criar alternativas como a realização da divisão da folha, como forma de não prejudicar os servidores. 'No momento, estamos trabalhando para pagar de acordo com o que determina a Constituição do Estado, que é até o dia 10'.
Como das vezes anteriores em que a questão foi levantada e até utilizada pelo Estado, como outubro do ano passado, a divisão dos salários foram trabalhados em quatro faixas de pagamento. Receberiam até o dia 10, os servidores com salários líquidos até R$ 4 mil. Em seguida, ainda sem data especificada, aqueles cujos salários variam de R$ 4 mil a R$ 6 mil. Os seguintes na lista, seriam os funcionários com faixa salarial de R$ 6 mil a R$ 10 mil e, por último, aqueles que recebem acima de R$ 10 mil praticamente 2% dos servidores estaduais .
O escalonamento dos salários foi necessário no mês de outubro, quando cerca de 80% dos servidores receberam no dia 10 e os demais no dia seguinte. Em novembro, os vencimentos foram pagos em faixas salariais, quitados totalmente depois do dia 20. Já em dezembro, a folha foi paga integralmente.
Em janeiro, no entanto, o Governo já levanta a hipótese de escalonamento da folha de pagamento, devido à baixa arrecadação no mês. Servidores de 37 secretarias receberam no dia 10 e o restante no dia seguinte.
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