Luana Valentim
Foto: (Luana Valentim)
Durante a vistoria no ministro da Secretaria do Governo Michel Temer (MDB), Carlos Marun, o deputado federal reeleito, Carlos Bezerra (MDB) rebateu nesta segunda-feira (22), as críticas feitas pelo deputado federal eleito Nelson Barbudo (PSL) que o chamou de ‘múmia embalsamada’. O emedebista, no entanto, retrucou dizendo que o seu futuro colega de Parlamento vestiu a ‘carapuça inteira’ sendo ele um ‘xucro’ com atitudes ‘irrisória’.
“Para mim é uma coisa irrisória vindo de uma pessoa como ele. Ele botou a carapuça inteira. Ele é um chucro espero que aprenda as coisas lá [Congresso]”, destacou.
Tudo começou no último dia 10, quando Bezerra disse em conversa com jornalistas que o Congresso Nacional estará cheia de ‘cacarecos’ a partir do próximo ano, com deputados federais sem nenhum conhecimento que possa agregar para a sociedade, podendo ter uma bancada mais despreparada em 2019.
Porém, na última terça-feira (16), o deputado federal eleito Nelson Barbudo (PSL) deu uma resposta à altura para o emedebista. Ele garantiu que jamais tiraria o chapéu para um deputado que se serviu e sempre se utilizou do PT, que há vários mandatos vem sendo ‘puxadinho’ da legenda, acreditando que um partido tem que ter luz própria.
Ele ainda mandou um recado para Bezerra classificando o seu posicionamento como deselegante ao chamar os colegas de ‘cacareco’ e disse que Bezerra parece uma ‘múmia embalsamada’.
Completou ainda que acredita que Bezerra sofre de ‘esclerose’, devendo se arrepender do que falou. O emedebista foi o único deputado federal por Mato Grosso reeleito nas eleições deste ano, ocupando o 5º lugar com 59.155 votos. Barbudo também frisou que aquele que não respeita os seus colegas de trabalho, não merece o seu respeito.
Cacareco
Cacareco foi um rinoceronte fêmea do Zoológico do Rio de Janeiro emprestada ao Zoológico de São Paulo que nas eleições municipais de outubro de 1959 da cidade de São Paulo recebeu cerca de 100 mil votos. À época, a eleição era realizada com cédulas de papel e os eleitores escreviam o nome de seu candidato de preferência.
Sendo um dos mais famosos casos de voto de protesto ou voto nulo em massa da história da política brasileira, a "candidata" foi a mais votada do pleito, o partido mais votado não chegou a 95.000 votos.
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