22 de Abril de 2025
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POLÍTICA Quinta-feira, 07 de Julho de 2016, 07:59 - A | A

07 de Julho de 2016, 07h:59 - A | A

POLÍTICA / Obras Públicas

Buscas são realizadas em Cuiabá e Rondonópolis

G1MT



 

 

Reprodução / Internet

 

A Polícia Federal (PF), Controladoria-Geral da União e a Receita Federal fazem nesta quinta-feira (7), em Mato Grosso do Sul,  Mato Grosso e São Paulo, nova operação contra corrupção em obras públicas. O objetivo desta terceira fase da Lama Asfáltica, denominada Aviões de Lama, é cumprir três mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão.



De acordo com a PF, os mandados expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal, especializada em crimes de lavagem de dinheiro, ocultação de bens e valores e crimes contra o sistema financeiro nacional, são cumpridos por 20 policais na capital sul-mato-grossense, Cuiabá, Rondonópolis (MT) e Tanabi (SP).



Os mandados foram pedidos pela PF que verificou, com a documentação apreendida na segunda fase da operação, que os investigados estavam revendendo bens de alto valor e dividindo o dinheiro com diversas pessoas, com objetivo de ocultar a origem.

 

Conforme a PF, a investigação apontou que a revenda de bens continuou mesmo após a deflagração da primeira fase da operação Lama Asfaltica, em julho de 2015.



Um dos casos está relacionado a revenda de uma aeronave no valor de R$ 2 milhões. O dinheiro obtido com a negociação foi dividido entre os investigados em valores menores. Outra aeronave, no valor de R$ 350 mil, também foi dada como pagamento, assim como quatro cheques, que foram destinados a quatro pessoas.



Para a PF, o objetivo dos investigados com a negociação da aeronave foi dificultar o rastreamento do dinheiro obtido com a venda do avião.



Corrupção


De acordo com a PF, o grupo suspeito de desviar recursos públicos, inclusive federais, atua no ramo de pavimentação de rodovias, construções, prestação de serviços nas áreas de informática e gráfica. Os contratos sob investigação envolvem mais de R$ 2 bilhões.

 

O motivo do nome da operação é em razão do modo de se desfazer da aeronave, já que o grupo utilizou de recursos públicos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações, recebimento de propinas e crimes de lavagem de dinheiro.



Os presos serão encaminhados para a Superintendência da PF em Campo Grande e as aeronaves apreendidas irão permanecer nas cidades onde forem localizadas.

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