Amanda Garcia
Única News
O vereador de Cuiabá, Cláudio (PP), comentou nesta quinta-feira (20), sobre a deflagração da 4ª fase da Operação Curare na Saúde da capital e afirmou que os investigados da ‘nova leva’ de suspeitos devem responder cada um pelo próprio CPF.
A operação investiga os atos de corrupção e lavagem de dinheiro na Secretaria de Saúde do Município, na ordem aproximada de R$ 3 milhões. Segundo o progressista, com a nova fase de investigações, ele espera a Polícia Federal (PF) finalmente identifique e puna os responsáveis.
“Enquanto parlamentar, eu lamento isso, mas tenho que dizer que as pessoas devem responder cada um pelo seu CPF e suas atitudes, ou seja, existe uma investigação conduzida pela Polícia Federal e, eu espero que esta quarta fase chegue realmente nos culpados por esse suposto desvio ou não, e serem devidamente penalizadas na forma da lei”, disse.
Além disso, o vereador – que compõe a base aliada do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) –, avaliou que dificilmente as investigações recaiam sobre o gestor, visto que, ele não está sendo investigado. Na ocasião, o parlamentar ainda defendeu que “nem tudo é culpa da administração”.
“Aqui ninguém vai fazer defesa de coisas erradas, o que não podemos fazer é aceitar que digam que é tudo culpa da administração, Por isso tenho defendido plenário que cada um deve responder pelo seu CPF, porque se isso foi culpa de algumas pessoas que fazem parte da administração, elas devem ser punidas. Não acredito que isso recaia sobre o prefeito, até porque, como eu havia dito antes cada um deve responder pelo seu CPF, o prefeito não está envolvido nessa operação, quem estiver envolvido que responda pelos seus atos”, reiterou.
Operação Curare
A quarta fase da Operação Curare, deflagrada na manhã desta quinta-feira (20) e investiga um esquema que desviou R$ 3 milhões dos cofres da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá, é resultado da investigação da queda de um avião, ocorrido em agosto de 2021 na cidade de Poconé (104 Km de Cuiabá).
O acidente aéreo, que resultou na morte do médico George Costa Melo, acabou se desdobrando em novos inquéritos pela Polícia Federal. E, conforme as investigações, o avião em questão teria sido comprado com o dinheiro dos desvios na saúde da capital.
Leia mais: Queda de avião no Pantanal originou 4ª fase da Operação Curare
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