Diego Frederici / Única News
Reprodução / Internet
Em mais um debate, desta vez promovido pela Rádio Centro América na manhã deste sábado (24), os candidatos a prefeito de Cuiabá defenderam-se do que chamaram de "ataques" que vem sofrendo na campanha.
Wilson Santos, ex-prefeito da capital que representa o PSDB e é o candidato que vem recebendo apoio do seu colega de partido, o governador Pedro Taques, afirmou que não existe condenação contra ele na investigação que apura irregularidades na construção do Rodoanel, em Cuiabá.
"Sou um candidato ficha-limpa. Não fui condenado na investigação que apura irregularidades na construção do Rodoanel nem na operação Pacenas", disse ele.
O Procurador Mauro (PSOL), que também esteve presente no evento, afirmou aos eleitores da capital que na reta final da campanha (as eleições devem ocorrer no próximo dia 02 de outubro) os ataques dos adversários irão aumentar.
"Os adversários estão desesperados. Nos últimos dia de campanha, quero dizer que os ataques aumentarão", alertou.
Já Emanuel Pinheiro (PMDB), que no último bloco teve um pedido de resposta negado contra a acusação da candidata Serys Slhessarenko (PRB), que fez insinuações sobre sua aposentadoria irregular, preferiu mandar um recado aos servidores públicos do Estado.
"Quero reafirmar minha solidariedade aos servidores públicos de Mato Grosso que vivem um momento de depressão. O atraso nos salários é culpa da gestão", afirmou Emanuel
Julier Sebastião, do PDT, indicou que o debate expôs parceiros políticos, "que ora se misturam, ora se desmisturam".
"Aqui tivemos a confissão de parceiros políticos que ora se misturam, ora se desmisturam. Não precisamos de mudança para tacar fogo na cidade", afirmou.
Em suas considerações finais, Serys destacou que o ensino público brasileiro vive uma crise em virtude da tentativa de mudança curricular do ensino médio, proposta defendida pelo presidente Michel Temer (PMDB).
"Não existe isso de reformar o ensino médio por uma medida provisória. Temos que ir para a rua", analisou
Renato Santana, candidato da Rede, disse que suas propostas são "responsáveis" e que não está "vendendo terreno na lua"
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