Karollen Nadeska / Única News
(Foto: Montagem Única News)
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Foi homologado nesta sexta-feira (06), pelo juiz João Mena Barreto, da 37° Zona Eleitoral de Cuiabá, um acordo entre os candidatos ao Palácio Alencastro, Emanuel Pinheiro (PMDB) e Wilson Santos (PSDB), no sentido de diminuírem o tempo de propaganda eleitoral.
A partir de agora, os dois poderão usar apenas cinco minutos por bloco. Inclusive, o uso de 1.330 inserções no rádio e na TV, todas divididas ao longo da semana.
A decisão começa a valer na segunda-feira (10) e proíbe os programas de serem veiculados no domingo.
Conforme declaração de João Barreto à imprensa, houve acolhimento total do pedido, em razão de a Justiça não poder obrigar quem quer que seja a exercer o direito. Vale destacar, inclusive que, “se não tem dinheiro, quem sabe isso obrigaria as coligações a buscar recursos com origem desconhecida", afirmou.
Procurado pela reportagem, o coordenador jurídico de Wilson, José Rosa, justificou que o acordo foi feito pensando puramente nos gastos de campanha.
“Essa foi uma iniciativa do Wilson. Ele que chegou a procurar o candidato. Foi no sentido de baratear custos. Tem ficado muito alto, os recursos estão escassos, não tem conseguido recursos para fazer a campanha como ela se apresenta e uma das formas de reduzir custos seria, diminuir esse tempo”, disse.
Ainda de acordo com José Rosa, outra questão interessante é a “razoabilidade”.
“Veja que nós viemos de uma campanha de dez minutos, por blocos, para seis candidatos e de repente vira vinte minutos por blocos para dois candidatos...Um tempo muito grande, muita coisa para se fazer. Eu acho que é uma medida de economia. Segundo, que vai concentrar mais as propostas e não vai ocupar tanto tempo do eleitor”, explicou.
Ao Única News o advogado de Emanuel Pinheiro, Nestor Fidelis, também defendeu a redução do tempo, uma vez que os programas se tornam “maçantes” para o eleitor.
“Tudo que for possível para diminuir despesas é fundamental e além disso, tem uma outra questão, no primeiro turno a propaganda para todos os candidatos, era um tempo de dez minutos, no segundo turno iria dobrar só para dois candidatos. A lei determina dessa forma, mas a gente entende que não é necessário. Seria maçante para os eleitor ficar vendo propaganda”, pontua.
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