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POLÍTICA Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2020, 17:21 - A | A

22 de Janeiro de 2020, 17h:21 - A | A

POLÍTICA / "CORAJOSO E DE GRUPO"

Chefe da Casa Civil afirma que Mendes não deve ficar neutro sobre disputa ao Senado

Ana Adélia Jácomo
Única News



Chefe da Casa Civil e amigo íntimo do governador Mauro Mendes (DEM), Mauro Carvalho afirmou, nesta quarta-feira (22), que o chefe do Executivo deve, sim, apoiar um candidato à eleição suplementar ao Senado, que ocorre em 26 de abril.

Com diversos pré-candidatos ao cargo, todos ligados ao governador, a expectativa era que Mendes pudesse adotar uma postura neutra no pleito, para evitar um racha na sua base política. Carvalho, no entanto, enfatizou que Mendes é uma “pessoa extremamente corajosa e é uma pessoa de grupo”.

“Essa será uma decisão que o governador irá tomar. Logicamente passa por essa possibilidade de o governador ficar neutro, mas eu acho muito difícil, pela própria postura dele, que sempre fez os enfrentamentos. Ele é uma pessoa extremamente corajosa e é uma pessoa de grupo”, disse.

Ocorre que, dentro da base aliada do governador, há quatro pré-candidatos confirmados: o ex-governador Júlio Campos (DEM), o chefe do escritório de representação do estado em Brasília, Carlos Fávaro (PSD), o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), a secretária-adjunta do Procon, Gisela Simona (Pros).

Além desses nomes, dentro do MDB (também da base), há outros dois nomes sendo avaliados: o do deputado federal Carlos Bezerra e de sua esposa, Teté Bezerra. Consta ainda como pré-candidato o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Antônio Galvan.

O chefe da Casa Civil defende que o grupo entre em consenso e tenha um candidato único, que os represente. Já corre nos bastidores uma pesquisa qualitativa e quantitativa para avaliar qual o melhor nome para enfrentar a disputa.

“Deve haver algumas reuniões nos próximos dias, lideradas pelo DEM, envolvendo todos esses pré-candidatos para ver se a gente chega a uma decisão. O ideal é que a gente tenha um candidato único, este é o trabalho, mas se não for possível, vamos ver como o governador vai atuar nessa eleição para o Senado. Então, o governador, em um momento oportuno, deverá se posicionar”, finalizou o secretário, em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real.

A eleição

A movimentação segue intensa nos bastidores desde que Selma Arruda teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico e caixa dois nas eleições de 2018.

Além de Teté Bezerra, Carlos Bezerra, ambos do MDB, Pivetta, Fávaro, Gisela e Júlio, são cotados para a eleição suplementar: o deputado federal Nelson Barbudo (PSL), e Leonardo Albuquerque (SD); o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho; os deputados estaduais Elizeu Nascimento (DC), Lúdio Cabral (PT), Max Russi (PSB), Silvio Fávero (PSL) e Dilmar Dal'Bosco (DEM); o ex-ministro Blairo Maggi; o ex-senador Cidinho Santos; o deputado federal Nilson Leitão (PSDB); o ex-governador Pedro Taques (PSDB); o ex-prefeito de Rondonópolis Adilson Sachetti (PRB), o ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT) e o vereador por Cuiabá, Mário Nadaf (PV).

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) definiu, em sessão plenária nesta quarta, que as eleilções ocorrem em 26 de abril. O calendário eleitoral para o pleito já começa a ser organizado (veja aqui).

 

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