Amanda Garcia
Única News
O nome do senador de Mato Grosso, Jayme Campos (União), aparece entre os 13 senadores que assinaram um ofício endereçado ao procurador-geral da Justiça Militar, Antônio Pereira Duarte, pedindo a investigação de supostos “fatos criminosos” durante a eleição presidencial deste ano. Além de Jayme, o documento é assinado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) — que não conseguiu sua reeleição. Veja o documento ao final da matéria
O documento é assinado pelo subprocurador Carlos Frederico de Oliveira Pereira e é datado de 25 de novembro.
Um dos apontamentos do ofício é de que a equipe de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação das Força Armadas sofreu prática de ‘constrangimento ilegal’. Além de mencionar suposta interferência de empresas estrangeiras no processo eleitoral, "que não pôde ser averiguada visto que os militares da equipe não tiverem amplo acesso às informações relacionadas ao pleito eleitoral, ao contrário dessas empresas, como a Big Techs, que, segundo alegam, mantêm parceria com a Justiça Eleitoral".
A ação pode ser mais uma tentativa do atual mandatário em dar força ao seu argumento de fraude no processo eleitoral que elegeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista foi eleito com 50,90% dos votos válidos, o que representa cerca de 2,2 milhões de votos a mais do que os recebidos por Bolsonaro.
Desde o dia 30 de outubro, quando foi anunciado o resultado da eleição, Bolsonaro evitou fazer declarações que reconhecessem sua derrota no pleito e até o momento, busca formas de ‘provar’ onde houveram as supostas irregularidades.
O Única News entrou em contato com o senador Jayme Campos para maiores esclarecimentos, mas até o fechamento da presente matéria não houve retorno. O espaço segue aberto.
Vejam quais foram os senadores que assinaram o ofício:
Zequinha Marinho (PL-PA)
Mailza Gomes (PP-AC)
Guaracy Silveira (PP-TO)
Jayme Campos (União-MT)
Chico Rodrigues (União-RR)
Eduardo Gomes (PL-TO)
Lasier Martins (Pode-RS)
Elmano Férrer (PP-PI)
Styvenson Valentim (Pode-RN)
Plínio Valério (PSDB-AM)
Roberto Rocha (PTB-MA)
Eliane Nogueira (PP-PI)
e Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
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