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POLÍTICA Segunda-feira, 27 de Novembro de 2017, 10:08 - A | A

27 de Novembro de 2017, 10h:08 - A | A

POLÍTICA / ALVOS DA MALEBOLGE

Comissão aceita pedido para investigar deputados ligados a Silval

Wellyngton Souza



(Foto:JLSiqueira/ALMT)

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O pedido do Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania (ONG Moral) de investigar deputados citados na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa foi aceito pela Comissão de Ética da Assembleia Legislativa.

 

O presidente da Comissão, Leonardo Albuquerque (PSD) afirmou que já encaminhou para abertura da investigação contra os 14 parlamentares que se tornaram alvo da operação Malebolge deflagrada em setembro pela Polícia Federal. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em pelo menos oito gabinetes na AL. 

 

"Encaminhamos o pedido da ONG para investigar os deputados que foram citados por Silval. Neste momento, a gente fica agora no aguardo de um pronunciamento do corregedor. Ainda é preciso que o corregedor acate às investigações para darmos início aos trabalhos de apurar a situação dos deputados", diz Leonardo Albuquerque.

 

O pedido de afastamento dos deputados e ex-deputados foi protocolado no Ministério Público Estadual (MPE) em 30 de agosto deste ano. São mais de 80 nomes citados por envolvimento em esquemas de corrupção e propina.

 

O Ministério Público Estadual (MPE) informou que já solicitou à Procuradoria Geral da República o compartilhamento de provas apresentadas por Silval Barbosa na delação e que não pode tomar nenhuma medida sobre o caso até ocorra o "fatiamento" da investigação. O acordo de delação premiada foi homologada no dia 9 de agosto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

 

De acordo com a delação, os deputados os deputados Pedro Satélite (PSDB), Sebastião Rezende (PSC), Mauro Savi (PSB), Gilmar Fabris (PSD), Romoaldo Junior (PMDB), Guilherme Maluf (PSDB), Baiano Filho (PSDB), Dilmar Dal’Bosco (DEM) e José Domingos Fraga (PSD) foram beneficiados para não investigar o ex-chefe do Executivo. Já o Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), é acusado de negociar esquema de cobrança de pedágio na MT-130.

 

Os deputados Wagner Ramos (PSD), Silvano Amaral (PMDB) e Oscar Bezerra (PSB) são revelados em esquema para aprovar contas de Silval Barbosa e por não envolver o nome de Silval em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa. E ainda, o deputado Daltinho (SD) aparece como chantagista na delação.

 

O coordenador da ONG, Gilmar Brunetto, afirmou que os crimes de corrupção listados por Silval Barbosa nos depoimentos reforçam as suspeitas de crimes que já existiam. "Nossa expectativa é que o Ministério Público cumpra com a sua missão, leve isso ao TJ e que todos os envolvidos nessa delação sejam afastados", afirmou.

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