Fred Moraes
Única News
Após finalizar a análise de contas da Prefeitura de Cuiabá, sob comando do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), na tarde desta quinta-feira (07), o Tribunal de Contas do Estado deu parecer pela rejeição das contas, relativas a 2022. A maioria dos conselheiros seguiu o voto do relator, Antônio Joaquim. Foram seis votos a um, com o voto divergente de Valter Albano.
O parecer negativo já havia sido dado por Joaquim após apontar que Cuiabá tem uma dívida que chega a R$ 1,2 bilhão, tratando o fato como "irregularidade gravíssima". A sessão foi interrompida após o conselheiro Valter Albano pedir vistas.
Conforme Albano, o rombo se deu por conta da frustração no caixa da Prefeitura de Cuiabá por conta da Saúde no período da pandemia.
"As irregularidades relativas ao déficit e a indisponibilidade financeira apontadas nas contas do Governo de Cuiabá decorrem principalmente de atos, ações e omissões praticados principalmente em exercícios anteriores, frustração de receitas e decrescimento de transferência da União e do próprio Estado de Mato Grosso em 2022. Não acolho no mérito os pareceres ministeriais", justificou Albano.
Após o voto-vista, Antônio Joaquim disse ter convicção em seu parecer e manteve seu voto.
“O meu voto foi estudado de forma acentuada, de forma profunda no conjunto do problema da gestão de Cuiabá. Que é um problema que todos sabem que é sério, de reincidência, de falta de controle, de gestão. [...] Eu quero reiterar o meu voto de forma convicta", disse AJ.
Participaram da sessão os conselheiros Antônio Joquim, Valter Albano, Waldir Teis, Guilherme Maluf, Sérgio Ricardo e o presidente da Corte, José Carlos Novelli. O conselheiro Domingo Neto está de licença, mas ele já havia votado na sessão anterior com o relator.
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