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POLÍTICA Quarta-feira, 04 de Outubro de 2017, 08:59 - A | A

04 de Outubro de 2017, 08h:59 - A | A

POLÍTICA / ARAPONGAGEM

Coronel preso por envolvimento em esquema de grampos tem pedido de HC negado

Wellyngton Souza / Única News



(Foto: Reprodução)

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O secretário afastado de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), coronel Airton Siqueira, teve o pedido de habeas corpus negado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ribeiro Dantas, nesta terça (3).

 

Airton Siqueira foi preso no último dia 27, durante deflagração da operação Esdras, que apura o esquema de escutas clandestinas supostamente instalado pelo alto escalão da Polícia Militar.

 

A ordem de prisão foi autorizada pelo desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri. Siqueira está detido na Academia de Polícia Costa Verde. O pedido do gestor afastado foi protocolado no último sábado (30), e tentava derrubar decisão de Perri.

 

Siqueira é acusado de participar de um plano para tentar obstruir as investigações sobre os grampos ilegais. O esquema monitorou de forma irregular desde deputados, jornalistas e membros do Judiciário. O coronel já estava sendo investigado e tendo seu nome ligado ao esquema de escutas criminosas. 

 

O secretário de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Benedito Siqueira, o ex secretário-chefe da Casa Militar do Estado, coronel Evandro Lesco e o ex secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques foram alvos de mandados de prisão durante a operação.

 

Além deles foram presos o ex-secretário de Estado de Segurança, Rogers Jarbas, o 2° sargento João Ricardo Soler e José Marilson da Silva, proprietário da empresa que desenvolveu o sistema de monitoramento clandestino, comandado pela PM.

 

Além dos mandados de prisão a Operação Esdras também cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas de Helen Christy Dias Lesco e Evandro Lesco, do 2º sargento João Ricardo Soler, Major Michel Ferronato, Roger Jarbas, Airton Siqueira, José Marilson, José Renato Martins e Paulo Taques.

 

Nos escritórios de Paulo Taques e de Marciano Xavier das Neves e, também, a Casa Militar e o Gabinete de Siqueira na Sejudh. As empresas Simples Ipe e S3S Telecom e TI e, os postos de combustíveis, Bom Clima e Gold. 

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