Da Redação
(Foto: Reprodução)

O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou durante uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (16), que não avalia como ‘vitória ou derrota’ a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em investigar o esquema das interceptações telefônicas, pois o pedido que o esquema fosse investigado partiu dele mesmo.
O pedido do governador foi feito no final do mês passado e deferido na sexta-feira (13), pelo ministro do STJ, Mauro Camphell. Ele, agora, será o responsável pela investigação que tramita no Tribunal de Justiça, sob a relatoria do desembargador Orlando Perri.
"Não considero uma vitória ou derrota, mas o cumprimento da lei", declarou ele.
Na avaliação de Taques, como a investigação o coloca como participante, então o STJ que deveria ser a instância competente para seguir com o processo.
“Não tenho crise com o Poder Judiciário. Todo dia trato com o presidente do TJ, Rui Ramos, as questões institucionais. Sobre as decisões do desembargador, protocolei o pedido no STJ, que deferiu. Daqui para frente está judicializado. Eu não trato mais disso, porque está judicializado. A partir do momento que fiz o pedido ao STJ e foi deferido, cabe ao Judiciário resolver e eu respeito as instituições. Nada pesa, porque nada fiz”, afirmou.
Operação Esdras
O ex-secretário de Estado de Segurança, Rogers Jarbas e José Marilson da Silva, proprietário da empresa que desenvolveu o sistema de monitoramento clandestino foram presos durante a operação Esdras.
Além dos mandados de prisões, a operação também cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas de Helen Christy Dias Lesco e Evandro Lesco, do 2º sargento João Ricardo Soler, Major Michel Ferronato, Roger Jarbas, Airton Siqueira, José Marilson, José Renato Martins e Paulo Taques.
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