29 de Abril de 2025
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POLÍTICA Quinta-feira, 29 de Setembro de 2016, 09:19 - A | A

29 de Setembro de 2016, 09h:19 - A | A

POLÍTICA / OPERAÇÃO RÊMORA

Desembargadores rejeitam Habeas Corpus de Permínio

A defesa reforça não haver nada concreto contra o ex-secretário, uma vez que não está mais à frente do cargo de secretário e os contratos foram rescindidos.

Ruan Cunha / Única News



Reproducao

PERMÍNIO

Ex-secretário da Seduc foi preso na segunda fase da Operação Rêmora

Os desembargadores da Segunda Câmara Criminal do Tribunal da Justiça de Mato Grosso negaram por unanimidade, durante a sessão de julgamento desta quarta-feira (28), o habeas corpus formulado pela defesa do ex-secretário de Educação, Permínio Pinto (PSDB). 

 

A defesa reforça não haver nada concreto contra o ex-secretário, uma vez que não está mais à frente do cargo de secretário e os contratos foram rescindidos.

 

Nessa linha, o advogado Valber Melo aponta o caso para medida cautelar substitutiva. “Não se pode confundir prisão preventiva em prisão automática,  basta ter boa narrativa e se dizer integrante de organização criminosa para ser preso?”, indagou.

 

Na decisão proferida pelo desembargador Rondon Bassil rebate a defesa que alega exoneração de cargo, a qual no entendimento do relator persiste os fundamentos utilizados para manter a prisão, principalmente por conter risco de reintegração ao crime, em caso de liberdade.

 

Para o Ministério Público Estadual (MPE) às evidências subsiste “aliança perversa criminosa e profana entre agentes públicos e empresários, com propósito de fraudar e enriquecer ilicitamente”.

 

Entenda o caso

 

Permínio Pinto foi preso na segunda fase da Operação Rêmora deflagrada em julho pelo Grupo Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), apontado de ser o centro da organização criminosa responsável pelo esquema de fraudes em licitação na Secretaria de Educação.

 

O trecho da denúncia do MPE, mostra o ex-secretário no topo da cadeia hierárquica do núcleo de agentes públicos da organização não só pelo fato de ter conhecimento da prática, mas também por coordenar a atuação dos empresário do ramo da construção civil, envolvidos no esquema e presos na primeira fase da operação.

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