DA REDAÇÃO com Mídia News
Reprodução / Internte

Delegados e peritos criminais de Mato Grosso decidiram encerrar a greve, nesta segunda-feira (20), em protesto contra o não pagamento efetivo da Revisão Geral Anual (RGA) de 11,27%. Os trabalhadores paralisaram as atividades no último dia 31. No entanto, outras 26 categorias, como os servidores do Detran, da Educação, Saúde e Indea, segundo o Fórum Sindical – que representam o funcionalismo público do Estado – continuam paradas.
Na manhã de hoje, os servidores realizaram um ato em frente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), no Centro Político Administrativo, em Cuiabá. Eles ocuparam o prédio e lavaram a calçada.
Conforme informou a assessoria do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sintap-mt), a categoria está reunida neste exato momento, em frente ao prédio novo do Instituto de Defesa Agropecuário (Indea) – localizado na Avenida jornalista Arquimedes Pereira Lima (Estrada do Moinho), n° 1000 no Bairro Jardim Itália – para a realização de um ato, contra a nova proposta do governo.
Conforme noticiou o site Mídia News, o presidente do Sindicato dos Delegados (Sindepo), Wagner Bassi, disse que a classe não aceitou a proposta, para pagar reposição inflacionária, mas decidiu retomar as atividades para garantir a segurança da população.
De acordo com a assessoria de Imprensa do Sindicato Estadual dos Peritos Oficiais Criminais (SINDPECO), os servidores também optaram por voltar ao trabalho, no início desta semana.
O Estado propôs pagar 6% da RGA em três parcelas - em setembro deste ano e janeiro e abril de 2017.
O Governo ainda se comprometeu a quitar os 5,27%, totalizando os 11,27% de forma retroativa em maio e setembro do ano que vem, condicionado à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina o limite máximo de 49% da Receita Corrente Líquida com o pagamento de salários.
Corte de ponto
Na última sexta-feira (17), o Governo disse que deve começar a cortar o ponto dos servidores que decidiram continuar em greve no Estado mesmo após a Justiça expedir liminares que determinam o retorno imediato.
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