Gabriel Rodrigues e Amanda Caroga
Única News
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou ao Única News, na última sexta-feira (26), que Neri Geller (PP), é o plano A e B para disputa ao Senado, com apoio da federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PV, PCdoB, além de PP, PSD, Solidariedade e parte do MDB.
Segundo Pinheiro, quando Neri teve seu mandato de deputado federal cassado, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder econômico, nas eleições de 2018, na última terça-feira (23), inicialmente houve uma "certa insegurança". No entanto, a composição não trabalha com outra alternativa ou hipótese para o pleito.
De acordo com Emanuel – que é a "cabeça" do grupo –, a chapa ficou "mais tranquila" após o progressista ter sua candidatura deferida mesmo com o mandato cassado.
"O plano A é o Neri e o plano B é Neri, hoje não trabalhamos com outra hipótese, estamos bastante seguros, no primeiro momento houve certa insegurança, mas após esse passo importante conquistado [o deferimento de candidatura], rapidamente seguimos em frente", disse ele.
O emedebista destacou a importância do deferimento da candidatura de Neri para a continuidade da corrida eleitoral, no projeto de oposição ao senador e candidato à reeleição, Wellington Fagundes (PL), que tem apoio do governador Mauro Mendes (União Brasil) e do presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Ainda existe o imbróglio jurídico, o Neri obteve uma vitória muito importante ao ser negado todos os pedidos do Ministério Público [pela impugnação de candidatura ao Senado, após ter o mandato cassado], essa negativa e a confirmação do registro da candidatura dele foi fundamental para continuarmos a jornada", argumentou o prefeito.
Conforme decisão do TSE, Neri foi condenado a perda de mandato e inelegibilidade por 8 anos. Porém, a magistrada Clara da Mota Santos Pimenta Alves, da Justiça Eleitoral, rejeitou na última quinta-feira (25), o pedido de impugnação apresentado pelo Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), contra a candidatura do progressista ao Senado.
Desta forma, Neri segue com sua campanha, mas sem ter direito a usufruir do fundo eleitoral [fundão], tendo que utilizar apenas recursos próprios ou de doações para a construção e articulação de sua candidatura. O candidato recorre.
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