Da Redação
(Foto: Internet)

Fórum de Cuiabá, onde acontece a audiência
Iniciou na tarde desta sexta-feira (18), mais uma sessão de depoimentos das testemunhas arroladas nas investigações da “Operação Rêmora”, deflagrada neste ano, para apurar indícios de fraudes na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que era comandada pelo ex-secretário Permínio Pinto – detido no Centro de Custódia da Capital (CCC), pelo mesmo motivo.
Serão ouvidos hoje, os empresários Luiz Carlos da Silva, Ricardo Augusto Sguarezi e Edezio Ferreira da Silva.
O primeiro a falar na Sétima Vara Criminal, foi o eletricista Edezio Ferreira da Silva, que confirmou ter alugado uma sala, no Bairro Santa Rosa, em Cuiabá, para o empresário Giovani Guizardi, dono da Construtora Dínamo Construtora e acusado de controlar a entrada e saída do dinheiro sujo, lavado na Seduc.
Conforme Edezio “em abril de 2015 o Guizardi pediu para eu alugar uma sala comercial no Avant Garden, no Bairro Santa Rosa para ele fazer algumas reuniões lá. Ele queria fazer reuniões com pessoas fora da empresa lá, eu trabalhava para a empresa do Giovanni. Nunca participei de nenhuma reunião, mas vi lá alguns funcionários da Seduc, como Frigeri e o Wander", afirma.
A audiência está sendo feita no Fórum da Capital e é conduzida pela juíza Selma Arruda, titular da Vara Contra o Crime Organizado.
De acordo com a testemunha, o espaço foi justamente alugado para debater as questões envolvendo o esquema fraudulento, que lesou os cofres públicos em milhões de reais.
Edezio contou que o lugar foi alugado a custo de R$ 2,1 mil, pela empresa de Guizardi, sendo que este bancava todas as despesas do imóvel.
"O valor do aluguel era R$ 2,1 mil. Ele me dava em dinheiro e eu pagava o aluguel, conta de luz, telefone".
Combinado
Para a magistrada, o engenheiro disse que teria feito depósitos bancários a pedido de Giovani. Entretanto, o mesmo negou ter comnhecimento sobre o esquema.
"Eu fiz depósito sim, para uma empresa, mas não me lembro o nome. Foram dois depósitos, na verdade. Trabalhava para saber se o preço estava adequado ou não. Se a licitação ocorreu ou não, eu não sei dizer. Para mim os preços estavam dentro da realidade, talvez um pouco acima", diz.
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